quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Jornalista econômico defende o "sim" em propaganda de TV

Fonte: Jornal Amazônia


As despesas com a implantação da máquina administrativa e as vantagens e a desvantagens para as regiões do Estado com relação ao Fundo de Participação dos Estados (FPE) a partir da proposta de criação dos Estados do Carajás e do Tapajós, desmembrados do Pará, voltaram a ser tema de destaque no horário de propaganda política das frentes contra e a favor da divisão do Pará, ontem à noite, na televisão. O plebiscito será em 11 de dezembro.

A Frente a Favor da Criação do Estado do Tapajós exibiu uma entrevista com o jornalista econômico Paulo Henrique Amorim, que defendeu a divisão do Pará. Ele argumentou que o Estado do Tocantins era pobre, até mais que o Tapajós, e passados 22 anos é o quinto Estado mais desenvolvido do País, enquanto Goiás é o nono. A mesma situação de desenvolvimento é constatada nos Estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, disse Amorim.

O jornalista acredita estar certa a previsão de que com a divisão do Estado, os R$ 2,9 bilhões do FPE repassados hoje ao Pará passariam a ser de R$ 5,9 bilhões, ou seja, R$ 3 bilhões a mais por ano. O jornalista ressaltou que, com a divisão, em um primeiro momento, o Pará contaria com uma estrutura de portos, aeroporto, indústria e áreas para produção de biodiesel; Tapajós ganharia uma estrutura de gestão e de investimentos futuros e Carajás seria beneficiado com o aproveitamento de seus rebanhos e estrutura de frigoríficos.

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