sexta-feira, 15 de julho de 2011
Pará e China negociam ampliação da pauta de exportação
Fonte: Agência Pará de Notícias
Consolidar o investimento iniciado no Pará com a cadeia do dendê e abrir caminhos para outros produtos que não apenas o minério de ferro foram os principais avanços das negociações feitas entre a comitiva paraense e o governo da China, durante viagem àquele país, ocorrida no período de 29 de junho a 9 de julho, com a finalidade de prospectar novos investimentos comerciais entre os dois governos.
A comitiva paraense esteve com representantes de vários setores produtivos na China. Na chegada ao país, a comitiva paraense foi recepcionada pela ministra conselheira Tatiana Rosito, representante do embaixador da China.
Na China, o grupo visitou diversos empreendimentos e alinhavou parcerias que podem render bons negócios para os dois governos. Compuseram a comitiva o secretário de Projetos Estratégicos, Sidnei Rosa e os deputados estaduais Martinho Carmona, Airton Faleiro, Fernando Coimbra, Eliel Faustino, o prefeito Hélio Leite e empresários de diversos setores.
Turismo, indústria e agronegócios também foram tema das negociações feitas junto a instituições chinesas e renderam ao Pará a perspectiva de bons acordos comerciais que podem garantir a diversificação da pauta de exportação e ampliação dos investimentos nos setores produtivos do Estado.
A programação da missão paraense passou por Beijing e Jinan, capital de Shandong, e pelas cidades de Qufu, Liaocheng e Taian, onde foram recebidos por secretários do governo chinês e dirigentes de empresas.
Na opinião de Zhang Jigang, vice-secretário de Relações Internacionais do Governo Popular da Província de Shandong, a visita da comitiva foi bastante proveitosa e aprofundou os conhecimentos bilaterais, fortalecendo os laços de amizade entre os dois governos. "Essas negociações são fundamentais para um futuro intercâmbio e cooperação nas áreas da economia, comércio, cultura e educação entre as duas províncias. Estamos certos de que essa visita estreitará ainda mais as relações e impulsionará o desenvolvimento comum de Pará e China”.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Conflitos agrários terão mais celeridade
Fonte: Portal ORM
Para ajudar a melhorar a sensação de impunidade que envolve a sociedade paraense, cerca de 180 inquéritos e processos, ocorridos entre 2001 até ontem, relacionados a homicídios de trabalhadores rurais no Pará deverão ser concluídos ainda este ano possibilitando com que os acusados sejam julgados. A definição foi tomada ontem pelo procurador Geral de Justiça no Pará, Antônio Eduardo Barleta de Almeida, durante reunião com o ouvidor agrário nacional, desembargador Gercino José da Silva Filho, o qual participa de uma série de reuniões da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo em Belém e Castanhal. Para o cumprimento da decisão, o procurador Antônio Eduardo vai baixar recomendação aos promotores de Justiça no Estado, para que eles dêem atenção especial à situação.
O ouvidor agrário nacional ressaltou também que o procurador Geral de Justiça no Pará designará promotores de Justiça para atuar com exclusividade nas Varas de Marabá, Altamira, Santarém e Castanhal, a partir de outubro deste ano, quando terminam o curso de especialização em Direito Agrário, exigido pela Constituição do Pará aos juízes que vão atuar nas áreas em que há titulação de terras.
Ainda ontem, o desembargador Gercino José da Silva Filho esteve em reunião no gabinete da vice-presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargadora Eliana Abufaiad. Participaram representantes do TJPA, Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministério Público Federal, Procuradoria Federal da República e Governo do Estado. Entre os nove pontos tratados ficou definido, de forma unâmine, que serão construídos Fóruns Agrários em Marabá, em 2011, e Altamira, ano que vem, reunindo vários órgãos agrários; será designado um magistrado para atuar com exclusividade na Vara de Redenção a partir de outubro e haverá a instalação da Vara Agrária de Paragominas, em 2013.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
ENTENDA O BRASIL SEM MISÉRIA: O programa tem o objetivo de tirar 16 milhões de brasileiros da pobreza extrema
O Brasil Sem Miséria, além de tentar acabar com a pobreza extrema, busca criar aquilo que os críticos do Bolsa Família mais pediam: uma porta de saída para o Bolsa Família. Nas várias ações que pretende colocar em prática com o novo programa, o governo prevê capacitar, nas cidades, 1,7 milhão de pessoas.
Confira abaixo os principais dados do programa:
Objetivo
Tirar da miséria, até 2014, os 16 milhões de brasileiros que vivem nesta situação.
Orçamento
R$ 20 bilhões por ano
Quem são essas pessoas
São considerados miseráveis os brasileiros que vivem em famílias cuja renda per capita é de até R$ 70
- 59% estão no Nordeste, 21% no Sul e Sudeste e 20% no Norte e no Centro Oeste
- 40% têm menos de 14 anos
- 47% estão no campo e 53% nas cidades
Quais são as promessas
No campo
- Criação de equipes técnicos agrícolas para auxiliar as famílias. Serão 11 técnicos para cada mil famílias
- Pagamento de 4 parcelas semanais de R$ 600 para 253 mil famílias para a compra de insumos agrícolas e equipamentos
- Aumentar de 66 mil para 255 mil o número de famílias que vendem alimentos ao governo para pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), destinado a doação e à formação de estoques
- Bolsa Verde: cada família em situação de extrema pobreza vai receber R$ 300 por trimestre se preservar florestas nacionais, reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável.
- Construção de cisternas para plantio e criação de animais para 600 mil famílias
- Construção de cisternas para armazenamento de água para consumo para 750 mil famílias
Na cidade - Parceria com Estados e municípios para criar banco de empregos
- Abertura de vagas em 200 tipos de cursos técnicos
- Apoio às prefeituras para a criar 60 mil vagas de catadores de lixo e desenvolver infraestrutura para até 280 mil catadores
Mudanças no Bolsa Família
Até agora, cada família participante do Bolsa Família podia receber, no máximo, três benefícios de R$ 32 para os filhos de até 15 anos, mesmo que tivesse mais crianças. A partir de agora, esse limite vai para cinco benefícios. A expectativa é que, com essa mudança, o número de crianças e adolescentes atendidos pelo Bolsa Família passe dos atuais 15,7 milhões para 17 milhões.
Fonte: Época