sexta-feira, 27 de junho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
DEPUTADO AIRTON FALEIRO AGRACIOU COM COMENDA O TÍTULO HONORÍFICO DE CIDADÃO DO PARÁ AO SR. MERISSON REZENDE
Na manhã de hoje (26), em Sessão
Solene no Auditório João Batista-ALEPA em comemoração ao Dia do Legislativo, o Excelentíssimo deputado Airton Faleiro (PT), agraciou com à
Comenda de “Título Honorifico de Cidadão do Pará” ao Sr. Merisson
Rezende. Na ocasião recebeu das mãos do Presidente da ALEPA Excelentíssimo
Deputado Marcio Miranda o Título Honorífico de Honra ao Mérito. Merisson por
sua vez tem um conhecimento técnico profundo da realidade rural do Estado do
Pará com o forte envolvimento na defesa da melhoria de vida dos produtores
rurais, agricultores familiares, profissionais das ciências agrárias e do povo
paraense além de liderança,
humildade e coragem lhe destacaram no
labor do dia a dia nas instituições por onde passou, conferindo-lhe o legitimo
reconhecimento como “CIDADÃO DO PARÁ”.
![]() |
Deputado Marcio mirando, Merisson Rezende e Deputado Airton Faleiro |
![]() |
Deputado Airton Faleiro e Merisson Rezende |
DEPUTADO AIRTON FALEIRO AGRACIOU COM COMENDA O TÍTULO HONORIFICO DE HONRA AO MÉRITO AO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI
Na manhã de hoje (26), em Sessão Solene no Auditório João
Batista-ALEPA em comemoração ao Dia do Legislativo, o Excelentíssimo deputado Airton Faleiro (PT), agraciou
com à Comenda de “Título Honorifico de Honra ao Mérito” o Museu
Paraense Emílio Goeldi pelos relevantes serviços prestados ao Estado do Pará.
Na ocasião o Diretor Sr. Nilson Gabas Jr recebeu das mãos do Presidente da
ALEPA Excelentíssimo Deputado Marcio Miranda o Título Honorífico de Honra ao
Mérito.
![]() |
Diretor Nilson Gabas e Deputado Airton Faleiro |
![]() |
Nilson Gabas Jr |
![]() |
Diretor Nilson Gabas e Deputado Airton Faleiro |
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Na manhã de hoje (25), em Sessão Solene no Auditório João Batista-ALEPA em comemoração ao Dia do Legislativo, o deputado Airton Faleiro (PT), agraciou com a Comenda do Mérito do Legislativo “Newton Miranda”, o advogado conceituado, Emanoel Pinheiro Chaves ( representado no evento por Joseane Valente), pela grande contribuição a sociedade paraense.
O poeta, escritor e professor João de Jesus Paes Loureiro também foi homenageado, além de outras personalidades indicadas por parlamentares da Casa.
Hoje pela manhã acompanhando o Prefeito Botelho do município de Almeirim junto a SEPOF, onde foi autorizado o pagamento de recursos para asfalto nas ruas urbanas, bem como recursos para retomar as obras do ginásio poliesportivo. Também encaminhamos emenda individua do meu mandato para assegurar recursos para recuperação do centro educacional que abrigará o núcleo universitário da Ufopa
terça-feira, 24 de junho de 2014
O DEPUTADO AIRTON FALEIRO FOI O CAMPEÃO DE EMENDAS A LDO 2015
Para o deputado Airton
Faleiro (PT), o período Legislativo do primeiro semestre de 2014 terminou em
alta. Em sessão ordinária na manhã de hoje (24), os parlamentares aprovaram a LDO
2015 (Lei de Diretrizes Orçamentarias). Faleiro propôs 13 emendas (maior número de
emendas apresentada por um parlamentar) das quais 6 foram aprovadas.
Uma das emendas, visa
garantir a qualidade de ensino no Estado do Pará, por meio de aperfeiçoamento
da política estadual de educação, capaz também de melhorar a qualidade de vida
e de trabalho dos profissionais da educação.
Na sessão Também foi
aprovado o PL de autoria do deputado Airton que declara como Entidade de
Utilidade Pública o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de
Rurópolis.
Os parlamentares também
aprovaram na sessão de hoje, a Lei que Regulamenta
o Sistema de Transporte Intermunicipal de Passageiros por taxi (TAXI LOTAÇÃO).
Que considera a capacidade máxima de 6
passageiros por veículo funcionando de sobre o regime de tarifa diferenciada,
inscrito no cadastro estadual e com a atuação regional, ou seja, apenas o
motorista autorizado e devidamente identificado mediante processo seletivo
poderá atuar no serviço de taxi lotação.
DILMA: LEMBRAR O PASSADO E MOSTRAR O FUTURO!
DISCURSO DA PRESIDENTE DILMA NA CONVENÇÃO NACIONAL DO PT
O discurso de Dilma
Agradeço,
do fundo do meu coração, mais esta prova de confiança. Estou com a alma tomada
da mais profunda gratidão e alegria.Quero transformar, mais uma vez, este
sentimento em compromisso – e também em convocação.
Por isso,
digo:É hora de seguir em frente, companheiras!É hora de fazer mais mudanças,
companheiros!É hora de construir mais futuro, queridos militantes e queridas
militantes!É hora de ampliarmos a extraordinária transformação pacífica que
estamos fazendo há mais de uma década!
Quatro
anos atrás, eu disse em uma convenção igual a esta:“Lula mudou o Brasil e o
Brasil quer continuar mudando. A continuidade que o Brasil deseja é a
continuidade da mudança.”
No meu
discurso de posse, eu disse:“Temos um desafio enorme porque o país é outro,
porque mudou de patamar, e todo povo que muda de patamar quer mais e
melhor. Não quer e não pode retroceder”.
Hoje,
estas palavras continuam bem atuais.Elas demonstram visão estratégica e trazem
uma forte sensação de dever cumprido.O Brasil quer seguir mudando pelas mãos
dos que já provaram capacidade de transformar profundamente o País e
melhorar a vida de nosso povo.Nós – o PT e os partidos aliados – tivemos
competência de implantar, nos últimos 11 anos, o mais amplo e vigoroso
processo de mudança da história do país.
Que, pela
primeira vez, colocou o povo como protagonista;Que retirou 36 milhões de
brasileiros da miséria;Que levou 42 milhões para a classe média;Que fez, em
pouco mais de uma década, a maior redução da desigualdade social de
nossa história.E isso não pode parar.
Companheiros
e companheiras,
Quero
conversar com vocês sobre as grandes batalhas que vamos enfrentar.Se na eleição
do presidente Lula a esperança venceu o medo, nessa eleição a verdade
deve vencer a mentira e a desinformação; o nosso projeto de futuro deve
vencer aqueles cuja proposta é retornar ao passado.
Presidente
Lula: quando há 12 anos, você assumiu a presidência, o Brasil era um.Quando a
deixou, o Brasil era outro, completamente diferente e muito melhor. De fato,
a esperança tinha, em definitivo, vencido o medo.Quando eu assumi o
governo, o mundo era um. Pouco tempo depois, o mundo era outro.
A verdade
é que a crise econômica e financeira internacional ameaçou não apenas a
estabilidade das maiores economias do mundo, mas boa parte do sistema político
e econômico mundiais, ao aumentar o desemprego, abolir direitos e semear a
desesperança.
Porém, o
Brasil, dessa vez não se rendeu, não se abateu, nem se ajoelhou! O Brasil soube
defender, como poucos, o mais importante: o emprego e o salário
do trabalhador – e foi o País que melhor venceu esta batalha!
Antes dos
nossos governos, o Brasil se defendia das crises arrochando os salários dos trabalhadores,
aumentando as taxas de juros a níveis estratosféricos, aumentando o desemprego,
diminuindo o crescimento, vendendo patrimônio público.
Com essa
política desastrosa alienavam o futuro do País!A partir de nós, não.
Pela
primeira vez em nossa história, o trabalhador não pagou o preço da
crise.Enquanto, no resto do mundo, a crise devorou, desde 2008, 60 milhões de
empregos, aqui foram criados 11 milhões de postos de trabalho com carteira
assinada.
Mantivemos
a política de valorização do salário mínimo e reajustamos o benefício do
Bolsa Família sempre acima da inflação.
Fomos o
país que mais venceu a luta contra a miséria.O que consolidou o maior programa
de habitação popular e o que está realizando algumas das maiores obras de
infraestrutura do mundo.
O País
que, fortalecendo a Petrobrás, descobriu o pré-sal e criou o modelo de
partilha.Este novo Brasil conseguiu implantar o maior programa de educação
profissional de nossa história.Conseguiu ampliar as oportunidades para as
mulheres, os jovens e os negros; Levar mais médicos a 3.800
municípios;Melhorar a qualidade do ensino em todos os níveis;E acelerar os
avanços de nossa infraestrutura econômica e social.
Conseguimos
fazer isto porque nunca esquecemos os nossos compromissos mais profundos.Sempre
que as dificuldades aumentavam e o governo recebia pressões de todos os lados,
eu repetia para mim mesma: Eu não fui eleita para trair a confiança do meu
povo, nem para arrochar salário de trabalhador!Eu não fui eleita para vender
patrimônio público, mendigar dinheiro ao FMI, e colocar, de novo, o país
de joelhos, como fizeram!Eu fui eleita, sim, para governar de pé e com a cabeça
erguida!
Companheiras
e Companheiros,
Fizemos
muito, mas precisamos fazer muito mais, porque as necessidades do povo ainda
são grandes.Por mais que a nossa década tenha vencido o legado perverso
das décadas perdidas que herdamos, ela não poderia ter resolvido problemas
que se arrastam há séculos.O povo quer mais e melhor – e nós também.
Temos,
agora, uma oportunidade rara na história: criamos as condições para defender
os grandes resultados de um ciclo extraordinário e, ao mesmo tempo, temos
força para anunciar o nascimento de um novo ciclo de desenvolvimento.
Este novo
ciclo manterá os dois pilares básicos do nosso modelo – a solidez econômica
e a amplitude das políticas sociais – e trará avanços ainda maiores na
melhoria da infra-estrutura e dos serviços públicos, na qualidade do
emprego, no desenvolvimento tecnológico e no aumento da produtividade da
nossa economia.
Este novo
ciclo fará o ingresso decisivo do Brasil na sociedade do conhecimento, cujo
pilar básico é uma transformação na qualidade da educação.
E não
adianta ficar dando voltas: a transformação da educação só se consolida com
a valorização plena e real do professor – com melhores salários e melhor formação.
Já
começamos a fazer isso e vamos acelerar muito mais quando ingressarem os 75%
dos royalties do petróleo e os 50% do excedente em óleo do pré-sal. Todos
destinados à educação.
Companheiros
e companheiras,
Nos
últimos onze anos, o país testemunhou o maior crescimento do emprego, a
maior valorização do salário e a maior distribuição de renda da sua
história.
O salário
do trabalhador cresceu 70% acima da inflação e geramos mais de 20 milhões
de novos empregos com carteira assinada.Foi também o mais longo período de
inflação baixa da história brasileira.No novo ciclo que vamos construir é
necessário consolidar e aprofundar ainda mais estas conquistas.
Um avanço
decisivo será melhorar a qualidade do emprego.Isso pressupõe melhor ensino
técnico e formação profissional, inovação e desenvolvimento tecnológico. A
conseqüência será um forte aumento da produtividade da nossa economia.
Para
melhorar a formação profissional dos brasileiros, implantei o Pronatec: o maior
programa de ensino técnico e qualificação de nossa história.Demos, também,
continuidade a obra extraordinária de Lula, consolidando o Enem,
ampliando o Prouni e o Fies, criando novas universidades e escolas
técnicas.Implantei a política de quotas para as escolas públicas e o Ciência
sem Fronteiras, o maior programa de bolsas de estudos no exterior de nossa
história. O Pronatec já tem 7,4 milhões de matrículas.Um feito e tanto que não
vai parar por aí!
Na
quarta-feira passada, lançamos o Pronatec-2 que, a partir de 2015, vai ampliar
para 12 milhões estas vagas, distribuídas em 220 cursos técnicos e 646
cursos de qualificação, todos gratuitos.Em 2018, teremos formado 20
milhões de brasileiros e brasileiras.
Companheiros
e companheiras,
São tão
amplos os desafios, as propostas e as tarefas que temos, que é mais
apropriado chamar o que nos propomos construir de “novo ciclo histórico” –
e não apenas de “novo ciclo de desenvolvimento” -, o que nos propomos
construir, junto com o povo brasileiro.
Este
ciclo pressupõe uma transformação educacional, uma revolução tecnológica e
uma revolução no acesso digital. E, ao mesmo tempo, uma reforma dos
serviços públicos, uma reforma urbana, uma reforma política e uma reforma
federativa.
Este novo
ciclo histórico já está sendo gestado, em parte, pelos programas e projetos
que estão em andamento, como o PAC, o Minha Casa, Minha Vida, o Pronatec,
o Ciência sem Fronteiras e os grandes investimentos em infraestrutura.
O Minha
Casa, Minha Vida é, na verdade, um vigoroso pilar do grande plano de reforma urbana
que já começamos a implantar.
Como
também o são os vultosos projetos de mobilidade em execução nas principais
cidades brasileiras, que somam recursos de 143 bilhões de reais.
Junto com
todos os investimentos em saneamento básico e acesso ao abastecimento de
Durante a
campanha, teremos condições de debater e aprofundar, com a
sociedade brasileira, o Plano de Transformação Nacional, e todo seu
conjunto de reformas que produzirá um novo salto de desenvolvimento para o
Brasil.
Uma peça
importante do plano é o programa Brasil Sem Burocracia. Nenhum país do
mundo ascendeu ao desenvolvimento sem romper as amarras da burocracia.
Para
avançarmos, é necessário tornar o Estado brasileiro, não um estado mínimo, mas
um Estado eficiente, transparente e moderno.
Outro
programa decisivo é o Banda Larga para Todos, com o qual vamos promover
a universalização do acesso de todos os brasileiros a um serviço de
internet barato, rápido e seguro.
O
programa pressupõe tanto a expansão da infra-estrutura de fibras óticas e
equipamentos de última geração, como o uso da Internet como ferramenta de
educação, lazer e instrumento de participação popular, em especial nas
decisões do governo.
A reforma
urbana que imaginamos engloba não apenas a rediscussão do uso do espaço
urbano – e a melhoria da oferta da casa própria e do saneamento básico – mas
também transformações decisivas na mobilidade, no transporte público e na
segurança.
Já a
reforma dos serviços públicos dará uma atenção especial à melhoria da qualidade
da saúde.
Fizemos o
Samu, as Upas, os medicamentos gratuitos do Aqui Tem Farmácia Popular,
a Rede Cegonha e o Mais Médicos, um programa estratégico que
fortalece o SUS e, portanto, a atenção básica de saúde .
Temos nos
esforçado muito, mas os serviços de saúde precisam sofrer, ainda,
uma transformação mais profunda para ficar a altura das necessidades dos
brasileiros.
Companheiras
e companheiros,
Um Plano
de Transformação Nacional desta envergadura, só pode se concretizar com
uma ampla reforma, capaz de redefinir os papéis dos entes federados.
Não é por
acaso que alguns dos serviços públicos que apresentam mais deficiência são
os que têm interface entre os governos federal, estaduais e municipais.
É preciso
reestudar e redefinir novos papéis e novas funções para os entes federados,
porque a complexidade crescente dos nossos problemas exige esta mudança.
É
importante que a redefinição do pacto federativo integre o âmbito da grande
reforma política que o Brasil necessita.
Esta
reforma é fundamental para melhorar a qualidade da política e da gestão
pública.
A
transformação social produzida por nossos governos criou as bases para a
promoção de uma grande transformação democrática e política no Brasil.
Nossa
missão, agora, é dar vida a esta transformação democrática e política,
sem interromper, jamais, a marcha da grande transformação social em curso.
Não vejo
outro caminho para concretizar a reforma política do que a participação
popular, mobilizando todos os setores da sociedade por meio de um
Plebiscito.
Companheiros
e companheiras,
Nosso
Plano de Transformação Nacional será a ampliação do grande conjunto de
mudanças que estamos realizando, junto com o povo brasileiro.
Significa
mais oportunidades para os brasileiros no nosso território e mais oportunidades
para o Brasil no mundo.
Oportunidade
tem sido nossa palavra-chave.
Antes do
PT e dos partidos aliados chegarem ao poder, as oportunidades para um
brasileiro subir e crescer na vida eram poucas, quase nulas.
Hoje são
muitas!
Vamos
continuar transformando o Brasil em um país de oportunidades para todos,
em especial para os grupos majoritários historicamente marginalizados: as
mulheres, os negros e os jovens.
Como
mulher – e primeira presidenta – sei que a igualdade de oportunidades para
homens e mulheres é um princípio essencial da democracia e um poderoso
estímulo ao progresso de uma
Sei, que
nesta tarefa de continuar mudando o Brasil, conto com o apoio insuperável
desta combativa militância do PT, e de todos os nossos partidos aliados.
É uma
sorte e um privilégio contar com vocês!
É uma
sorte e um privilégio ter um vice da estatura de Michel Temer – um estadista e
um companheiro de todas as horas.
Sou,
hoje, uma governante ainda mais madura e disposta a enfrentar desafios.
Pronta
para ouvir e propor novas idéias.Tive o desafio de suceder uma lenda viva.
Um
gigante que em muitas áreas fez mais, em 8 anos, do que outros governos em 80.
Eu
preciso de mais quatro anos para poder completar uma obra à altura dos
sonhos desafios do Brasil.Para fazer isso, preciso do apoio dos brasileiros
e, especialmente, desta grande militância.
Precisamos
ir às ruas explicar o que fizemos e o que podemos fazer.Precisamos ter uma
conversa toda especial com os mais jovens, pois eles não puderam testemunhar
todo processo de transformação que o Brasil passou nos últimos onze anos.
A
campanha é para isso: para lembrar o passado e, antes de tudo, explicar o
futuro.
Mas a
nossa campanha tem que ser uma festa de paz.Eu nunca fiz política com ódio.
Mesmo
quando tentaram me destruir física e emocionalmente, por meio de violências
físicas indizíveis, eu continuei amando o meu país e nunca guardei ódio
dos meus algozes. Por isso vencemos a luta pela democracia.
Eu sou
como o povo brasileiro.Não tenho rancor, mas não abaixo a cabeça. Não insulto,
mas não me dobro. Não agrido, mas não fico de joelhos para ninguém.
Não perco
meu tempo odiando meus adversários porque tenho um país para governar,
um povo para representar, um modelo de emancipação popular para executar e
proteger dos que tentam bloqueá-lo.
A nossa
campanha precisa ser, antes de tudo, uma festa de alto astral.
Abaixo a
mediocridade! Abaixo o pessimismo e o baixo astral!
As
grandes vitórias brasileiras são construídas com o fermento da alegria e do
otimismo.
Vejam como
a Copa está dando uma goleada descomunal nos pessimistas.
Sonhemos,
companheiras e companheiros!
Sonhemos
sonhos heróicos e sem limites.
Antes de
tudo, amemos o Brasil e nossos compatriotas, com toda a força do coração.
Não
deixemos o ódio prosperar em nossas almas.Recolhamos as pedras que atiram
contra nós e as transformemos em tijolos para fazer mais casas do Minha
Casa, Minha Vida.Recolhamos os panfletos apócrifos, com falsas denúncias, e os
transformemos em cartilhas e material pedagógico para assegurar educação
de qualidade para nosso povo.Recolhamos os impropérios e as grosserias e os
transformemos em versos de canções de esperança no futuro do Brasil.
Com a
força do povo, venceremos de novo.
Viva o
Brasil! Viva o Povo Brasileiro.
segunda-feira, 23 de junho de 2014
domingo, 22 de junho de 2014
SANTARÉM E O FUTURO
Santarém e o futuro
Mais um aniversário de Santarém e, entre os festejos, vem uma reflexão: 353 anos após ser fundada como um território sob o domínio colonial português, o que nos reserva o futuro? Essa reflexão pode ser ajudada com um rápido olhar sobre nosso passado e uma projeção de futuro possível.
Os relatos dos jesuítas, dos viajantes estrangeiros[i] e as análises históricas sobre os primórdios da transição do período anterior ao contato com os europeus e o processo de integração colonial, se observa um tênue e contraditório encontro marcado por poesia e tragicidade. Poesia? Sim, no que se refere à descrição dos cenários naturais. Tragicidade no que se refere à forma como foram subjugadas as populações indígenas que nos precederam.
“São estes Tapajós gente briosa, e temida pelas muitas nações vizinhas, porque usam em suas flechas um veneno que as faz, tirando o sangue, tirar sem remédio, também a vida. Em virtude disso, os mesmos portugueses recearam por muito tempo aproximar-se deles, desejando ganhar por bem sua amizade. Jamais o conseguiram de todo, porque assim os obrigavam a abandonarem sua terra e virem morar entre os índios pacificados, coisa que sentem muito essas nações... Ali não paravam de nos oferecer galinhas, patos, redes, pescado, farinha, frutas e outras coisas mais, com tamanha confiança, que mulheres e crianças de nós não se afastavam, propondo que, se os deixássemos em suas terras, em muito boa hora poderiam vir os portugueses para povoá-las, aos quais receberiam e serviriam em paz por toda a vida.” (Acuña, C. 1994, p.157)
“Como quase todas as povoações da província possui Santarém seu aldeamento de índios. Fica ele para ‘L’, separado por um grande terreno quase baldio. Transposto, que seja, não se ouvem mais os ásperos sons da palavra portuguesa, porém sim as doces e incompletas entonações da língua geral brasílica, que falavam os pais daqueles aldeados, reunidos e congregados nessas choupanas pelos jesuítas. O nome primitivo da aldeia fora Tapajós, nome também da povoação próxima, substituído porém pelo de Santarém, sem dúvida por efeito da influência qu
e buscou dar denominações de origem portuguesa a todas as localidades do vale do Amazonas.” (Florence, H. 1977)
“Os jovens são grandes apreciadores da música, e os instrumentos que eles tocam são a flauta, o violino, o violão e um pequeno instrumento de cordas chamado cavaquinho. Nos primeiros tempos de minha estada em Santarém, um pequeno grupo de músicos, liderado por um mulato alto e andrajoso, que demonstrava um grande entusiasmo por sua arte, costumava fazer serenatas para os amigos nas amenas noites de luar. Bates.” (H. W. 197).
Esses excertos revelam um pouco da observação externa sobre a vida do povo Tapajó, encontrado e registrado a partir de 1638. Recomenda-se também ler a descrição poética de Felipe Bettendorf sobre a construção da primeira igreja de Nossa Senhora da Conceição na vila que originou o atual município de Santarém.
Projetos civilizatórios antagônicos para um dos territórios de localização mais estratégica do continente Sulamericano, onde ocorreram as principais dinâmicas de troca desde as sociedades primordiais, passando pelas rotas comerciais da colonização portuguesa, do extrativismo da borracha, a economia minerária mais recente e a futura entrada das commodities energéticas que emergem no século XXI.
Ao que hoje chamamos de Santarém estava aqui há milênios como sede de um intenso intercâmbio cultural, econômico e social antes dos europeus. Um papel integrador para uma imensa região de vastos recursos naturais. Certamente por isso, desde sempre, deve ter sido palco de conflitos, disputas e arranjos políticos que acomodaram interesses de grupos étnicos diferentes, tendo como pano de fundo recursos alimentares, vantagens para logística de disputas territoriais. Aqui floresce essa vocação natural de abundância (terras férteis das várzeas, argila para fabricação de utensílios, sítios pesqueiros, espécies animais e vegetais de valor de uso e de troca, localização geográfica privilegiada, etc.)
Somente nos anos 1970, a cidade passou a dividir sua atenção entre o rio e a estrada. Henry Bates mencionou mais de uma vez que a população da cidade de Santarém evitava o interior (a região que hoje é a periferia povoada da cidade), se concentrando na praia e arredores. E que praias e arredores tínhamos quando o cientista inglês, colega de Wallace, que foi parceiro de Charles Darwing (o pai da Teoria da Evolução!) esteve por aqui. Muito do acervo de Bates e Wallace coletado na região cento e setenta anos atrás foi consultado por Darwing.
Nossa contribuição para a ciência internacional no século XIX foi notável, mas, como locus das descobertas de novas espécies animais e vegetais e de relatos etnográficos que revelavam curiosidades da diversidade cultural e consubstanciaram uma das fases mais ricas da emergência da ciência contemporânea, hoje queremos mais. Mais das vantagens em disponibilidade de riquezas, mesmo que seja com uma industrialização retardatária, mas com a vantagem de, vindo após as lições do industrialismo clássico, nós podermos fazer melhor pela via da sustentabilidade.
Queremos mais das vantagens logísticas, não de forma subserviente às demandas de exportação entre empresas de regiões dinâmicas do Brasil e de outros países, sacrificando nossos ativos naturais enquanto nossa sociedade fica a “ver navios” literalmente. Podemos extrair mais vantagens, exigir parâmetros de sustentabilidade social, econômica e ambiental superiores.
Preparar o município com portos, aeroportos e conectividades viárias a Norte, Leste, Oeste e Sul nos tornando um centro nodular de transporte, mas também de produção de mercadorias com valor agregado, baseada na inovação e no uso inteligente de vantagens comparativas singulares (cultura, turismo, culinária, pesca, paisagens, modernização da base produtiva e valorização de tecnologias tradicionais). Preparar a cidade com planejamento urbano, com saneamento, com áreas de lazer distribuídas em todos os bairros e nunca mais deixar bairros como a Matinha, por exemplo, por quase quarenta anos sem uma obra de urbanização!
Queremos e podemos mais no campo científico, nos tornando uma usina de produção de conhecimento sobre os fenômenos desta região, reconhecidamente uma das mais importantes do mundo pela sua diversidade natural, mas também sobre as questões práticas que implicam na melhoria da vida das populações do continente Sulamericano, onde estamos situados. É a partir daqui que devemos incidir nas questões globais. Nossa maior contribuição para o desenvolvimento da ciência se dará nos tornando os maiores especialistas nos assuntos que desafiam a saúde, a educação, a economia, as relações sociais e o uso sustentável dos recursos que a natureza creditou na nossa conta.
O que nos reserva o futuro? Do passado, recordações poéticas e dramáticas. No presente, a plena consciência de um potencial novo e criativo. Para o futuro, a certeza de que podemos mais, porém com uma atitude afirmativa, altaneira e exigente sobre um lugar mais proativo a ocupar na nossa história e de uma nova história a ser contada sobre nós.
Profa. Dra. Raimunda Monteiro
Reitora da UFOPA
Mais um aniversário de Santarém e, entre os festejos, vem uma reflexão: 353 anos após ser fundada como um território sob o domínio colonial português, o que nos reserva o futuro? Essa reflexão pode ser ajudada com um rápido olhar sobre nosso passado e uma projeção de futuro possível.
Os relatos dos jesuítas, dos viajantes estrangeiros[i] e as análises históricas sobre os primórdios da transição do período anterior ao contato com os europeus e o processo de integração colonial, se observa um tênue e contraditório encontro marcado por poesia e tragicidade. Poesia? Sim, no que se refere à descrição dos cenários naturais. Tragicidade no que se refere à forma como foram subjugadas as populações indígenas que nos precederam.
“São estes Tapajós gente briosa, e temida pelas muitas nações vizinhas, porque usam em suas flechas um veneno que as faz, tirando o sangue, tirar sem remédio, também a vida. Em virtude disso, os mesmos portugueses recearam por muito tempo aproximar-se deles, desejando ganhar por bem sua amizade. Jamais o conseguiram de todo, porque assim os obrigavam a abandonarem sua terra e virem morar entre os índios pacificados, coisa que sentem muito essas nações... Ali não paravam de nos oferecer galinhas, patos, redes, pescado, farinha, frutas e outras coisas mais, com tamanha confiança, que mulheres e crianças de nós não se afastavam, propondo que, se os deixássemos em suas terras, em muito boa hora poderiam vir os portugueses para povoá-las, aos quais receberiam e serviriam em paz por toda a vida.” (Acuña, C. 1994, p.157)
“Como quase todas as povoações da província possui Santarém seu aldeamento de índios. Fica ele para ‘L’, separado por um grande terreno quase baldio. Transposto, que seja, não se ouvem mais os ásperos sons da palavra portuguesa, porém sim as doces e incompletas entonações da língua geral brasílica, que falavam os pais daqueles aldeados, reunidos e congregados nessas choupanas pelos jesuítas. O nome primitivo da aldeia fora Tapajós, nome também da povoação próxima, substituído porém pelo de Santarém, sem dúvida por efeito da influência qu
e buscou dar denominações de origem portuguesa a todas as localidades do vale do Amazonas.” (Florence, H. 1977)
“Os jovens são grandes apreciadores da música, e os instrumentos que eles tocam são a flauta, o violino, o violão e um pequeno instrumento de cordas chamado cavaquinho. Nos primeiros tempos de minha estada em Santarém, um pequeno grupo de músicos, liderado por um mulato alto e andrajoso, que demonstrava um grande entusiasmo por sua arte, costumava fazer serenatas para os amigos nas amenas noites de luar. Bates.” (H. W. 197).
Esses excertos revelam um pouco da observação externa sobre a vida do povo Tapajó, encontrado e registrado a partir de 1638. Recomenda-se também ler a descrição poética de Felipe Bettendorf sobre a construção da primeira igreja de Nossa Senhora da Conceição na vila que originou o atual município de Santarém.
Projetos civilizatórios antagônicos para um dos territórios de localização mais estratégica do continente Sulamericano, onde ocorreram as principais dinâmicas de troca desde as sociedades primordiais, passando pelas rotas comerciais da colonização portuguesa, do extrativismo da borracha, a economia minerária mais recente e a futura entrada das commodities energéticas que emergem no século XXI.
Ao que hoje chamamos de Santarém estava aqui há milênios como sede de um intenso intercâmbio cultural, econômico e social antes dos europeus. Um papel integrador para uma imensa região de vastos recursos naturais. Certamente por isso, desde sempre, deve ter sido palco de conflitos, disputas e arranjos políticos que acomodaram interesses de grupos étnicos diferentes, tendo como pano de fundo recursos alimentares, vantagens para logística de disputas territoriais. Aqui floresce essa vocação natural de abundância (terras férteis das várzeas, argila para fabricação de utensílios, sítios pesqueiros, espécies animais e vegetais de valor de uso e de troca, localização geográfica privilegiada, etc.)
Somente nos anos 1970, a cidade passou a dividir sua atenção entre o rio e a estrada. Henry Bates mencionou mais de uma vez que a população da cidade de Santarém evitava o interior (a região que hoje é a periferia povoada da cidade), se concentrando na praia e arredores. E que praias e arredores tínhamos quando o cientista inglês, colega de Wallace, que foi parceiro de Charles Darwing (o pai da Teoria da Evolução!) esteve por aqui. Muito do acervo de Bates e Wallace coletado na região cento e setenta anos atrás foi consultado por Darwing.
Nossa contribuição para a ciência internacional no século XIX foi notável, mas, como locus das descobertas de novas espécies animais e vegetais e de relatos etnográficos que revelavam curiosidades da diversidade cultural e consubstanciaram uma das fases mais ricas da emergência da ciência contemporânea, hoje queremos mais. Mais das vantagens em disponibilidade de riquezas, mesmo que seja com uma industrialização retardatária, mas com a vantagem de, vindo após as lições do industrialismo clássico, nós podermos fazer melhor pela via da sustentabilidade.
Queremos mais das vantagens logísticas, não de forma subserviente às demandas de exportação entre empresas de regiões dinâmicas do Brasil e de outros países, sacrificando nossos ativos naturais enquanto nossa sociedade fica a “ver navios” literalmente. Podemos extrair mais vantagens, exigir parâmetros de sustentabilidade social, econômica e ambiental superiores.
Preparar o município com portos, aeroportos e conectividades viárias a Norte, Leste, Oeste e Sul nos tornando um centro nodular de transporte, mas também de produção de mercadorias com valor agregado, baseada na inovação e no uso inteligente de vantagens comparativas singulares (cultura, turismo, culinária, pesca, paisagens, modernização da base produtiva e valorização de tecnologias tradicionais). Preparar a cidade com planejamento urbano, com saneamento, com áreas de lazer distribuídas em todos os bairros e nunca mais deixar bairros como a Matinha, por exemplo, por quase quarenta anos sem uma obra de urbanização!
Queremos e podemos mais no campo científico, nos tornando uma usina de produção de conhecimento sobre os fenômenos desta região, reconhecidamente uma das mais importantes do mundo pela sua diversidade natural, mas também sobre as questões práticas que implicam na melhoria da vida das populações do continente Sulamericano, onde estamos situados. É a partir daqui que devemos incidir nas questões globais. Nossa maior contribuição para o desenvolvimento da ciência se dará nos tornando os maiores especialistas nos assuntos que desafiam a saúde, a educação, a economia, as relações sociais e o uso sustentável dos recursos que a natureza creditou na nossa conta.
O que nos reserva o futuro? Do passado, recordações poéticas e dramáticas. No presente, a plena consciência de um potencial novo e criativo. Para o futuro, a certeza de que podemos mais, porém com uma atitude afirmativa, altaneira e exigente sobre um lugar mais proativo a ocupar na nossa história e de uma nova história a ser contada sobre nós.
Profa. Dra. Raimunda Monteiro
Reitora da UFOPA
Assinar:
Postagens (Atom)