quinta-feira, 26 de junho de 2014

DEPUTADO AIRTON FALEIRO AGRACIOU COM COMENDA O TÍTULO HONORÍFICO DE CIDADÃO DO PARÁ AO SR. MERISSON REZENDE

Na manhã de hoje (26), em Sessão Solene no Auditório João Batista-ALEPA em comemoração ao Dia do Legislativo, o Excelentíssimo deputado Airton Faleiro (PT), agraciou com à Comenda de “Título Honorifico de Cidadão do Pará” ao Sr. Merisson Rezende. Na ocasião recebeu das mãos do Presidente da ALEPA Excelentíssimo Deputado Marcio Miranda o Título Honorífico de Honra ao Mérito. Merisson por sua vez tem um conhecimento técnico profundo da realidade rural do Estado do Pará com o forte envolvimento na defesa da melhoria de vida dos produtores rurais, agricultores familiares, profissionais das ciências agrárias e do povo paraense além de liderança, humildade e  coragem lhe destacaram no labor do dia a dia nas instituições por onde passou, conferindo-lhe o legitimo reconhecimento como “CIDADÃO DO PARÁ”.

Deputado Marcio mirando, Merisson Rezende e Deputado Airton Faleiro
Deputado Airton Faleiro e Merisson Rezende






DEPUTADO AIRTON FALEIRO AGRACIOU COM COMENDA O TÍTULO HONORIFICO DE HONRA AO MÉRITO AO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI

Na manhã de hoje (26), em Sessão Solene no Auditório João Batista-ALEPA em comemoração ao Dia do Legislativo, o Excelentíssimo deputado Airton Faleiro (PT), agraciou com à Comenda de “Título Honorifico de Honra ao Mérito” o Museu Paraense Emílio Goeldi pelos relevantes serviços prestados ao Estado do Pará. Na ocasião o Diretor Sr. Nilson Gabas Jr recebeu das mãos do Presidente da ALEPA Excelentíssimo Deputado Marcio Miranda o Título Honorífico de Honra ao Mérito. 
Diretor Nilson Gabas e Deputado Airton Faleiro

 Nilson Gabas Jr

Diretor Nilson Gabas e Deputado Airton Faleiro

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Na manhã de hoje (25), em Sessão Solene no Auditório João Batista-ALEPA em comemoração ao Dia do Legislativo, o deputado Airton Faleiro (PT), agraciou com a Comenda do Mérito do Legislativo “Newton Miranda”, o advogado conceituado, Emanoel  Pinheiro Chaves ( representado no evento por Joseane Valente), pela grande contribuição a sociedade paraense.  
O poeta, escritor e professor João de Jesus Paes Loureiro também foi homenageado, além de outras personalidades indicadas por parlamentares da Casa. 







Hoje pela manhã acompanhando o Prefeito Botelho do município de Almeirim junto a SEPOF, onde foi autorizado o pagamento de recursos para asfalto nas ruas urbanas, bem como recursos para retomar as obras do ginásio poliesportivo. Também encaminhamos emenda individua do meu mandato para assegurar recursos para recuperação do centro educacional que abrigará o núcleo universitário da Ufopa

DILMA TEM APOIO DE MAIS UM PARTIDO

Fonte: Jornal Diário do Pará

NORTE TEM 9,8 MIL VAGAS EM CONCURSOS

Fonte: Jornal Diário do Pará

PARÁ PODE TER 305 INELEGÍVEIS

Fonte: Jornal Diário do Pará

RELATÓRIO DE COMISSÃO QUESTIONA AÇÃO POLICIAL - CONCÓRDIA DO PARÁ

Fonte: Jornal Diário do Pará

LINHA DIRETA - EXECUTIVA DO PT

Fonte: Jornal Diário do Pará

terça-feira, 24 de junho de 2014

O DEPUTADO AIRTON FALEIRO FOI O CAMPEÃO DE EMENDAS A LDO 2015

 

Para o deputado Airton Faleiro (PT), o período Legislativo do primeiro semestre de 2014 terminou em alta. Em sessão ordinária na manhã de hoje (24), os parlamentares aprovaram a LDO 2015 (Lei de Diretrizes Orçamentarias).  Faleiro propôs 13 emendas (maior número de emendas apresentada por um parlamentar) das quais 6 foram aprovadas.

Uma das emendas, visa garantir a qualidade de ensino no Estado do Pará, por meio de aperfeiçoamento da política estadual de educação, capaz também de melhorar a qualidade de vida e de trabalho dos profissionais da educação.

Na sessão Também foi aprovado o PL de autoria do deputado Airton que declara como Entidade de Utilidade Pública o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Rurópolis.


 
 
                                       
 
 
 Na mesma sessão os deputados aprovaram o Orçamento Impositivo. A lei aprovada regulamenta e garante a execução obrigatória das emendas parlamentares desde que não ultrapasse 1% da Receita corrente Liquida no ano anterior.

Os parlamentares também aprovaram na sessão de hoje, a  Lei que Regulamenta o Sistema de Transporte Intermunicipal de Passageiros por taxi (TAXI LOTAÇÃO). Que considera a capacidade máxima  de 6 passageiros por veículo funcionando de sobre o regime de tarifa diferenciada, inscrito no cadastro estadual e com a atuação regional, ou seja, apenas o motorista autorizado e devidamente identificado mediante processo seletivo poderá atuar no serviço de taxi lotação.

DILMA: LEMBRAR O PASSADO E MOSTRAR O FUTURO!


DISCURSO DA PRESIDENTE DILMA NA CONVENÇÃO NACIONAL DO PT




O discurso de Dilma

Agradeço, do fundo do meu coração, mais esta prova de confiança. Estou com a alma tomada da mais profunda gratidão e alegria.Quero transformar, mais uma vez, este sentimento em compromisso – e também em convocação.
Por isso, digo:É hora de seguir em frente, companheiras!É hora de fazer mais mudanças, companheiros!É hora de construir mais futuro, queridos militantes e queridas militantes!É hora de ampliarmos a extraordinária transformação pacífica que estamos fazendo há mais de uma década!
Quatro anos atrás, eu disse em uma convenção igual a esta:“Lula mudou o Brasil e o Brasil quer continuar mudando. A continuidade que o Brasil deseja é a continuidade da mudança.”
No meu discurso de posse, eu disse:“Temos um desafio enorme porque o país é outro, porque mudou de patamar, e todo povo que muda de patamar quer mais e melhor. Não quer e não pode retroceder”.
Hoje, estas palavras continuam bem atuais.Elas demonstram visão estratégica e trazem uma forte sensação de dever cumprido.O Brasil quer seguir mudando pelas mãos dos que já provaram capacidade de transformar profundamente o País e melhorar a vida de nosso povo.Nós – o PT e os partidos aliados – tivemos competência de implantar, nos últimos 11 anos, o mais amplo e vigoroso processo de mudança da história do país.
Que, pela primeira vez, colocou o povo como protagonista;Que retirou 36 milhões de brasileiros da miséria;Que levou 42 milhões para a classe média;Que fez, em pouco mais de uma década, a maior redução da desigualdade social de nossa história.E isso não pode parar.
Companheiros e companheiras,
Quero conversar com vocês sobre as grandes batalhas que vamos enfrentar.Se na eleição do presidente Lula a esperança venceu o medo, nessa eleição a verdade deve vencer a mentira e a desinformação; o nosso projeto de futuro deve vencer aqueles cuja proposta é retornar ao passado.
Presidente Lula: quando há 12 anos, você assumiu a presidência, o Brasil era um.Quando a deixou, o Brasil era outro, completamente diferente e muito melhor. De fato, a esperança tinha, em definitivo, vencido o medo.Quando eu assumi o governo, o mundo era um. Pouco tempo depois, o mundo era outro.
A verdade é que a crise econômica e financeira internacional ameaçou não apenas a estabilidade das maiores economias do mundo, mas boa parte do sistema político e econômico mundiais, ao aumentar o desemprego, abolir direitos e semear a desesperança.
Porém, o Brasil, dessa vez não se rendeu, não se abateu, nem se ajoelhou! O Brasil soube defender, como poucos, o mais importante: o emprego e o salário do trabalhador – e foi o País que melhor venceu esta batalha!
Antes dos nossos governos, o Brasil se defendia das crises arrochando os salários dos trabalhadores, aumentando as taxas de juros a níveis estratosféricos, aumentando o desemprego, diminuindo o crescimento, vendendo patrimônio público.
Com essa política desastrosa alienavam o futuro do País!A partir de nós, não.
Pela primeira vez em nossa história, o trabalhador não pagou o preço da crise.Enquanto, no resto do mundo, a crise devorou, desde 2008, 60 milhões de empregos, aqui foram criados 11 milhões de postos de trabalho com carteira assinada.
Mantivemos a política de valorização do salário mínimo e reajustamos o benefício do Bolsa Família sempre acima da inflação.
Fomos o país que mais venceu a luta contra a miséria.O que consolidou o maior programa de habitação popular e o que está realizando algumas das maiores obras de infraestrutura do mundo.
O País que, fortalecendo a Petrobrás, descobriu o pré-sal e criou o modelo de partilha.Este novo Brasil conseguiu implantar o maior programa de educação profissional de nossa história.Conseguiu ampliar as oportunidades para as mulheres, os jovens e os negros; Levar mais  médicos a 3.800 municípios;Melhorar a qualidade do ensino em todos os níveis;E acelerar os avanços de nossa infraestrutura econômica e social.
Conseguimos fazer isto porque nunca esquecemos os nossos compromissos mais profundos.Sempre que as dificuldades aumentavam e o governo recebia pressões de todos os lados, eu repetia para mim mesma: Eu não fui eleita para trair a confiança do meu povo, nem para arrochar salário de trabalhador!Eu não fui eleita para vender patrimônio público, mendigar dinheiro ao FMI, e colocar, de novo, o país de joelhos, como fizeram!Eu fui eleita, sim, para governar de pé e com a cabeça erguida!
Companheiras e Companheiros,
Fizemos muito, mas precisamos fazer muito mais, porque as necessidades do povo ainda são grandes.Por mais que a nossa década tenha vencido o legado perverso das décadas perdidas que herdamos, ela não poderia ter resolvido problemas que se arrastam há séculos.O povo quer mais e melhor – e nós também.
Temos, agora, uma oportunidade rara na história: criamos as condições para defender os grandes resultados de um ciclo extraordinário e, ao mesmo tempo, temos força para anunciar o nascimento de um novo ciclo de desenvolvimento.
Este novo ciclo manterá os dois pilares básicos do nosso modelo – a solidez econômica e a amplitude das políticas sociais – e trará avanços ainda maiores na melhoria da infra-estrutura e dos serviços públicos, na qualidade do emprego, no desenvolvimento tecnológico e no aumento da produtividade da nossa economia.
Este novo ciclo fará o ingresso decisivo do Brasil na sociedade do conhecimento, cujo pilar básico é uma transformação na qualidade da educação.
E não adianta ficar dando voltas: a transformação da educação só se consolida com a valorização plena e real do professor – com melhores salários e melhor formação.
Já começamos a fazer isso e vamos acelerar muito mais quando ingressarem os 75% dos royalties do petróleo e os 50% do excedente em óleo do pré-sal. Todos destinados à educação.
Companheiros e companheiras,
Nos últimos onze anos, o país testemunhou o maior crescimento do emprego, a maior valorização do salário e a maior distribuição de renda da sua história.
O salário do trabalhador cresceu 70% acima da inflação e geramos mais de 20 milhões de novos empregos com carteira assinada.Foi também o mais longo período de inflação baixa da história brasileira.No novo ciclo que vamos construir é necessário consolidar e aprofundar ainda mais estas conquistas.
Um avanço decisivo será melhorar a qualidade do emprego.Isso pressupõe melhor ensino técnico e formação profissional, inovação e desenvolvimento tecnológico. A conseqüência será um forte aumento da produtividade da nossa economia.
Para melhorar a formação profissional dos brasileiros, implantei o Pronatec: o maior programa de ensino técnico e qualificação de nossa história.Demos, também, continuidade a obra extraordinária de Lula, consolidando o Enem, ampliando o Prouni e o Fies, criando novas universidades e escolas técnicas.Implantei a política de quotas para as escolas públicas e o Ciência sem Fronteiras, o maior programa de bolsas de estudos no exterior de nossa história. O Pronatec já tem 7,4 milhões de matrículas.Um feito e tanto que não vai parar por aí!
Na quarta-feira passada, lançamos o Pronatec-2 que, a partir de 2015, vai ampliar para 12 milhões estas vagas, distribuídas em 220 cursos técnicos e 646 cursos de qualificação, todos gratuitos.Em 2018, teremos formado 20 milhões de brasileiros e brasileiras.
Companheiros e companheiras,
São tão amplos os desafios, as propostas e as tarefas que temos, que é mais apropriado chamar o que nos propomos construir de “novo ciclo histórico” – e não apenas de “novo ciclo de desenvolvimento” -, o que nos propomos construir, junto com o povo brasileiro.
Este ciclo pressupõe uma transformação educacional, uma revolução tecnológica e uma revolução no acesso digital. E, ao mesmo tempo, uma reforma dos serviços públicos, uma reforma urbana, uma reforma política e uma reforma federativa.
Este novo ciclo histórico já está sendo gestado, em parte, pelos programas e projetos que estão em andamento, como o PAC, o Minha Casa, Minha Vida, o Pronatec, o Ciência sem Fronteiras e os grandes investimentos em infraestrutura.
O Minha Casa, Minha Vida é, na verdade, um vigoroso pilar do grande plano de reforma urbana que já começamos a implantar.
Como também o são os vultosos projetos de mobilidade em execução nas principais cidades brasileiras, que somam recursos de 143 bilhões de reais.
Junto com todos os investimentos em saneamento básico e acesso ao abastecimento de
Durante a campanha, teremos condições de debater e aprofundar, com a sociedade brasileira, o Plano de Transformação Nacional, e todo seu conjunto de reformas que produzirá um novo salto de desenvolvimento para o Brasil.
Uma peça importante do plano é o programa Brasil Sem Burocracia. Nenhum país do mundo ascendeu ao desenvolvimento sem romper as amarras da burocracia.
Para avançarmos, é necessário tornar o Estado brasileiro, não um estado mínimo, mas um Estado eficiente, transparente e moderno.
Outro programa decisivo é o Banda Larga para Todos, com o qual vamos promover a universalização do acesso de todos os brasileiros a um serviço de internet barato, rápido e seguro.
O programa pressupõe tanto a expansão da infra-estrutura de fibras óticas e equipamentos de última geração, como o uso da Internet como ferramenta de educação, lazer e instrumento de participação popular, em especial nas decisões do governo.
A reforma urbana que imaginamos engloba não apenas a rediscussão do uso do espaço urbano – e a melhoria da oferta da casa própria e do saneamento básico – mas também transformações decisivas na mobilidade, no transporte público e na segurança.
Já a reforma dos serviços públicos dará uma atenção especial à melhoria da qualidade da saúde.
Fizemos o Samu, as Upas, os medicamentos gratuitos do Aqui Tem Farmácia Popular, a Rede Cegonha e o Mais  Médicos, um programa estratégico que fortalece o SUS e, portanto, a atenção básica de saúde .
Temos nos esforçado muito, mas os serviços de saúde precisam sofrer, ainda, uma transformação mais profunda para ficar a altura das necessidades dos brasileiros.
Companheiras e companheiros,
Um Plano de Transformação Nacional desta envergadura, só pode se concretizar com uma ampla reforma, capaz de redefinir os papéis dos entes federados.
Não é por acaso que alguns dos serviços públicos que apresentam mais deficiência são os que têm interface entre os governos federal, estaduais e municipais.
É preciso reestudar e redefinir novos papéis e novas funções para os entes federados, porque a complexidade crescente dos nossos problemas exige esta mudança.
É importante que a redefinição do pacto federativo integre o âmbito da grande reforma política que o Brasil necessita.
Esta reforma é fundamental para melhorar a qualidade da política e da gestão pública.
A transformação social produzida por nossos governos criou as bases para a promoção de uma grande transformação democrática e política no Brasil.
Nossa missão, agora, é dar vida a esta transformação democrática e política, sem interromper, jamais, a marcha da grande transformação social em curso.
Não vejo outro caminho para concretizar a reforma política do que a participação popular, mobilizando todos os setores da sociedade por meio de um Plebiscito.
Companheiros e companheiras,
Nosso Plano de Transformação Nacional será a ampliação do grande conjunto de mudanças que estamos realizando, junto com o povo brasileiro.
Significa mais oportunidades para os brasileiros no nosso território e mais oportunidades para o Brasil no mundo.
Oportunidade tem sido nossa palavra-chave.
Antes do PT e dos partidos aliados chegarem ao poder, as oportunidades para um brasileiro subir e crescer na vida eram poucas, quase nulas.
Hoje são muitas!
Vamos continuar transformando o Brasil em um país de oportunidades para todos, em especial para os grupos majoritários historicamente marginalizados: as mulheres, os negros e os jovens.
Como mulher – e primeira presidenta – sei que a igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um princípio essencial da democracia e um poderoso estímulo ao progresso de uma
Sei, que nesta tarefa de continuar mudando o Brasil, conto com o apoio insuperável desta combativa militância do PT, e de todos os nossos partidos aliados.
É uma sorte e um privilégio contar com vocês!
É uma sorte e um privilégio ter um vice da estatura de Michel Temer – um estadista e um companheiro de todas as horas.
Sou, hoje, uma governante ainda mais madura e disposta a enfrentar desafios.
Pronta para ouvir e propor novas idéias.Tive o desafio de suceder uma lenda viva.
Um gigante que em muitas áreas fez mais, em 8 anos, do que outros governos em 80.
Eu preciso de mais quatro anos para poder completar uma obra à altura dos sonhos desafios do Brasil.Para fazer isso, preciso do apoio dos brasileiros e, especialmente, desta grande militância.
Precisamos ir às ruas explicar o que fizemos e o que podemos fazer.Precisamos ter uma conversa toda especial com os mais jovens, pois eles não puderam testemunhar todo processo de transformação que o Brasil passou nos últimos onze anos.
A campanha é para isso: para lembrar o passado e, antes de tudo, explicar o futuro.
Mas a nossa campanha tem que ser uma festa de paz.Eu nunca fiz política com ódio.
Mesmo quando tentaram me destruir física e emocionalmente, por meio de violências físicas indizíveis, eu continuei amando o meu país e nunca guardei ódio dos meus algozes. Por isso vencemos a luta pela democracia.
Eu sou como o povo brasileiro.Não tenho rancor, mas não abaixo a cabeça. Não insulto, mas não me dobro. Não agrido, mas não fico de joelhos para ninguém.
Não perco meu tempo odiando meus adversários porque tenho um país para governar, um povo para representar, um modelo de emancipação popular para executar e proteger dos que tentam bloqueá-lo.
A nossa campanha precisa ser, antes de tudo, uma festa de alto astral.
Abaixo a mediocridade! Abaixo o pessimismo e o baixo astral!
As grandes vitórias brasileiras são construídas com o fermento da alegria e do otimismo.
Vejam como a Copa está dando uma goleada descomunal nos pessimistas.
Sonhemos, companheiras e companheiros!
Sonhemos sonhos heróicos e sem limites.
Antes de tudo, amemos o Brasil e nossos compatriotas, com toda a força do coração.
Não deixemos o ódio prosperar em nossas almas.Recolhamos as pedras que atiram contra nós e as transformemos em tijolos para fazer mais casas do Minha Casa, Minha Vida.Recolhamos os panfletos apócrifos, com falsas denúncias, e os transformemos em cartilhas e material pedagógico para assegurar educação de qualidade para nosso povo.Recolhamos os impropérios e as grosserias e os transformemos em versos de canções de esperança no futuro do Brasil.

Com a força do povo, venceremos de novo.
Viva o Brasil! Viva o Povo Brasileiro.


TRADIÇÃO PRESENTE NAS HOMENAGENS

Fonte: Diário do Pará

EXECUTIVA DO PT NO PARÁ

Fonte: Jornal Diário do Pará

TRE LANÇA MANUAL SOBRE PROPAGANDA ELEITORAL

Fonte: Jornal Diário do Pará

MARCO CIVIL DA INTERNET ENTRA EM VIGOR

Fonte: Jornal O Liberal

domingo, 22 de junho de 2014

SANTARÉM E O FUTURO

Santarém e o futuro

Mais um aniversário de Santarém e, entre os festejos, vem uma reflexão: 353 anos após ser fundada como um território sob o domínio colonial português, o que nos reserva o futuro? Essa reflexão pode ser ajudada com um rápido olhar sobre nosso passado e uma projeção de futuro possível.

Os relatos dos jesuítas, dos viajantes estrangeiros[i] e as análises históricas sobre os primórdios da transição do período anterior ao contato com os europeus e o processo de integração colonial, se observa um tênue e contraditório encontro marcado por poesia e tragicidade. Poesia? Sim, no que se refere à descrição dos cenários naturais. Tragicidade no que se refere à forma como foram subjugadas as populações indígenas que nos precederam.

“São estes Tapajós gente briosa, e temida pelas muitas nações vizinhas, porque usam em suas flechas um veneno que as faz, tirando o sangue, tirar sem remédio, também a vida. Em virtude disso, os mesmos portugueses recearam por muito tempo aproximar-se deles, desejando ganhar por bem sua amizade. Jamais o conseguiram de todo, porque assim os obrigavam a abandonarem sua terra e virem morar entre os índios pacificados, coisa que sentem muito essas nações... Ali não paravam de nos oferecer galinhas, patos, redes, pescado, farinha, frutas e outras coisas mais, com tamanha confiança, que mulheres e crianças de nós não se afastavam, propondo que, se os deixássemos em suas terras, em muito boa hora poderiam vir os portugueses para povoá-las, aos quais receberiam e serviriam em paz por toda a vida.” (Acuña, C. 1994, p.157)

“Como quase todas as povoações da província possui Santarém seu aldeamento de índios. Fica ele para ‘L’, separado por um grande terreno quase baldio. Transposto, que seja, não se ouvem mais os ásperos sons da palavra portuguesa, porém sim as doces e incompletas entonações da língua geral brasílica, que falavam os pais daqueles aldeados, reunidos e congregados nessas choupanas pelos jesuítas. O nome primitivo da aldeia fora Tapajós, nome também da povoação próxima, substituído porém pelo de Santarém, sem dúvida por efeito da influência qu
e buscou dar denominações de origem portuguesa a todas as localidades do vale do Amazonas.” (Florence, H. 1977)

“Os jovens são grandes apreciadores da música, e os instrumentos que eles tocam são a flauta, o violino, o violão e um pequeno instrumento de cordas chamado cavaquinho. Nos primeiros tempos de minha estada em Santarém, um pequeno grupo de músicos, liderado por um mulato alto e andrajoso, que demonstrava um grande entusiasmo por sua arte, costumava fazer serenatas para os amigos nas amenas noites de luar. Bates.” (H. W. 197).

Esses excertos revelam um pouco da observação externa sobre a vida do povo Tapajó, encontrado e registrado a partir de 1638. Recomenda-se também ler a descrição poética de Felipe Bettendorf sobre a construção da primeira igreja de Nossa Senhora da Conceição na vila que originou o atual município de Santarém.

Projetos civilizatórios antagônicos para um dos territórios de localização mais estratégica do continente Sulamericano, onde ocorreram as principais dinâmicas de troca desde as sociedades primordiais, passando pelas rotas comerciais da colonização portuguesa, do extrativismo da borracha, a economia minerária mais recente e a futura entrada das commodities energéticas que emergem no século XXI.

Ao que hoje chamamos de Santarém estava aqui há milênios como sede de um intenso intercâmbio cultural, econômico e social antes dos europeus. Um papel integrador para uma imensa região de vastos recursos naturais. Certamente por isso, desde sempre, deve ter sido palco de conflitos, disputas e arranjos políticos que acomodaram interesses de grupos étnicos diferentes, tendo como pano de fundo recursos alimentares, vantagens para logística de disputas territoriais. Aqui floresce essa vocação natural de abundância (terras férteis das várzeas, argila para fabricação de utensílios, sítios pesqueiros, espécies animais e vegetais de valor de uso e de troca, localização geográfica privilegiada, etc.)

Somente nos anos 1970, a cidade passou a dividir sua atenção entre o rio e a estrada. Henry Bates mencionou mais de uma vez que a população da cidade de Santarém evitava o interior (a região que hoje é a periferia povoada da cidade), se concentrando na praia e arredores. E que praias e arredores tínhamos quando o cientista inglês, colega de Wallace, que foi parceiro de Charles Darwing (o pai da Teoria da Evolução!) esteve por aqui. Muito do acervo de Bates e Wallace coletado na região cento e setenta anos atrás foi consultado por Darwing.

Nossa contribuição para a ciência internacional no século XIX foi notável, mas, como locus das descobertas de novas espécies animais e vegetais e de relatos etnográficos que revelavam curiosidades da diversidade cultural e consubstanciaram uma das fases mais ricas da emergência da ciência contemporânea, hoje queremos mais. Mais das vantagens em disponibilidade de riquezas, mesmo que seja com uma industrialização retardatária, mas com a vantagem de, vindo após as lições do industrialismo clássico, nós podermos fazer melhor pela via da sustentabilidade.

Queremos mais das vantagens logísticas, não de forma subserviente às demandas de exportação entre empresas de regiões dinâmicas do Brasil e de outros países, sacrificando nossos ativos naturais enquanto nossa sociedade fica a “ver navios” literalmente. Podemos extrair mais vantagens, exigir parâmetros de sustentabilidade social, econômica e ambiental superiores.

Preparar o município com portos, aeroportos e conectividades viárias a Norte, Leste, Oeste e Sul nos tornando um centro nodular de transporte, mas também de produção de mercadorias com valor agregado, baseada na inovação e no uso inteligente de vantagens comparativas singulares (cultura, turismo, culinária, pesca, paisagens, modernização da base produtiva e valorização de tecnologias tradicionais). Preparar a cidade com planejamento urbano, com saneamento, com áreas de lazer distribuídas em todos os bairros e nunca mais deixar bairros como a Matinha, por exemplo, por quase quarenta anos sem uma obra de urbanização!

Queremos e podemos mais no campo científico, nos tornando uma usina de produção de conhecimento sobre os fenômenos desta região, reconhecidamente uma das mais importantes do mundo pela sua diversidade natural, mas também sobre as questões práticas que implicam na melhoria da vida das populações do continente Sulamericano, onde estamos situados. É a partir daqui que devemos incidir nas questões globais. Nossa maior contribuição para o desenvolvimento da ciência se dará nos tornando os maiores especialistas nos assuntos que desafiam a saúde, a educação, a economia, as relações sociais e o uso sustentável dos recursos que a natureza creditou na nossa conta.

O que nos reserva o futuro? Do passado, recordações poéticas e dramáticas. No presente, a plena consciência de um potencial novo e criativo. Para o futuro, a certeza de que podemos mais, porém com uma atitude afirmativa, altaneira e exigente sobre um lugar mais proativo a ocupar na nossa história e de uma nova história a ser contada sobre nós.

Profa. Dra. Raimunda Monteiro

Reitora da UFOPA