sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dilma é aprovada por 73% da população, diz Ibope

Fonte: Globo.com

A presidente Dilma Rousseff é aprovada por 73% da população, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta sexta-feira (1º).
Dos entrevistados, 12% disseram desaprovar a presidente e 14% não souberam ou não responderam.

A avaliação é a primeira feita pelo Ibope sobre a gestão Dilma, após 80 dias de governo.

A pesquisa encomendada pela CNI avalia trimestralmente a popularidade e o desempenho da administração federal junto à opinião pública. O estudo revela a imagem do governo, do presidente da República, e traz também a percepção da população sobre temas importantes como desemprego e medidas com impacto direto na economia.



Em quatro itens, Dilma foi aprovada por mais da metade da população: combate à fome, combate ao desemprego, meio ambiente e educação.



A discussão sobre o salário mínimo e a visita ao Brasil do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, são os dois temas mais lembrados pelos entrevistados em relação aos 80 dias de governo Dilma.

Combate à inflação
Para 40% dos entrevistados, o combate à inflação deve ser a principal prioridade do governo, enquanto que para 44% deve ter prioridade igual às outras políticas governamentais.

quinta-feira, 31 de março de 2011

SAIU NO BLOG DO JESO

José Alencar e a simplicidade da sabedoria
Por Jeso Carneiro em 31/3/2011 às 14:02


por Raimunda Monteiro (*)

O Brasil ficou com gostinho de “quero mais” com a experiência de conhecer e se orgulhar de ter tido como uma de suas autoridades a pessoa de José Alencar.
Acostumados com autoridades impostas e, com algumas que, eleitas, decepcionaram a ponto de sofrerem impeachment, os brasileiros passaram oito anos tendo na vice-presidência um homem discreto, sábio, autônomo em suas posições e com uma trajetória de vida que expressa histórias vitoriosas de muitos trabalhadores que chegam a postos de comando.
José Alencar assinou, como Presidente em exercício, o Decreto de criação da UFOPA. Lula estava em viagem à Europa, como agora, quando ele faleceu. O Presidente José Alencar estava em uma situação difícil, assumindo o cargo mais alto do país, enquanto fazia uma luta cotidiana contra sua própria doença e, naqueles dias, também dava apoio a sua esposa que estava hospitalizada em São Paulo.
O espírito com o qual ele recebeu a equipe composta pelo Ministro da Educação, Fernando Haddad, a governadora Ana Júlia, a prefeita Maria do Carmo, a equipe que assumia o comando da universidade e parlamentares foi o de um jovem entusiasta de um projeto que vai executar. Nos transmitiu o sentimento de fazer parte de um governo que contemplava profundas aspirações do povo brasileiro com a valorização da educação pública.
Na condição de Presidente, mas sem perder a noção como um dos empresários mais bem sucedidos do país, ele estava ali criando mais uma universidade, que assumia a responsabilidade com a formação superior de milhares de brasileiros de uma região que apesar de muito rica e estratégica para o país, encontra-se ainda na periferia das políticas públicas.
Falou dessa região com familiaridade, citando Santarém, Óbidos, Juruti, Alenquer, por onde passou em algum momento de sua vida. Nos parabenizou e nos estimulou a implantar este projeto, tendo em vista os compromissos deste com a formação de profissionais e pessoas capazes de promover as melhorias sociais, tecnológicas e – por decorrência natural – econômicas que o país e, nossa região em particular, precisam.
José de Alencar construiu seu conglomerado de empresas num contexto favorável de dinamização econômica e social que mudou a face do Sudeste brasileiro em meados do século passado. Minas Gerais, um dos mais robustos estados do nosso país, se tranformou num Estado industrial diversificado, se libertando da dependência exclusiva da exportação de minérios em estado bruto. Da siderurgia à indústria têxtil (a principal atividade do ex-presidente), Minas deu lições de desenvolvimento endógeno sobre as quais o Pará precisa refletir.
Para além dos pólos automotivos e Betim e Contagem, o interior de Minas Gerais produz bens exportados para todo o Brasil. É um dos pilares da modernização da pecuária e da cadeia produtiva do café, atividades seculares daquele Estado. Lidera a indústria da cachaça artesanal com marcas de origem consolidadas em nível nacional e internacional. Mais recentemente (pasmem!) Minas compete com São Paulo, na produção de seringa (a hevea brasiliensis) que foi disseminada no mundo a partir da Amazônia. Mais precisamente, do Tapajós.
Ou seja, a modernização pode caminhar valorizando commodities de alto valor, mas também e conjuntamente, outros de pouca visibilidade. Assim como, valorizando práticas tradicionais de consumo, oferecendo oportunidades interessantes para empreendedores menos impacientes e sintonizados com inovações.
A grande lição de grandeza que José Alencar deixa aos brasileiros é a sabedoria da simplicidade. Saber ouvir e conviver com diferentes modos de ser e pensar. Compreender o mundo do capital e do trabalho e mediar interesses de um país tão plural. Um empresário de sucesso, ter a humildade de ser a segunda pessoa de um operário na Presidência da República, percebendo que isto não estava acontecendo com tanta gente e nem em qualquer país. Mas, num momento histórico singular de um dos maiores países do mundo.
Ele teve a grandeza de perceber seu papel histórico de contribuir para um difícil diálogo entre uma elite capitalista auto-centrada e um governo com um programa social ousado; entre a promoção da competitividade econômica, científica e tecnológica acompanhada da valorização das condições de vida e do protagonismo social dos excluídos.
A palavra competitividade, tão cara aos neoliberais, só faz sentido se for alcançável por grandes maiorias sociais. José Alencar, como Lula e muitos brasileiros, foram heróis de histórias particulares de superação que contribuíram para que seu país se tornasse um pouco melhor.
A simplicidade das lições de vida se manifestava em frase como esta, ao responder sobre sua saúde: “Eu já tenho mudado muito a alimentação, mas como muita gente fala da minha resistência, eu digo que pode ser por causa da minha [má] alimentação. Ovo frito e carne de porco não fazem mal. Antigamente, só havia gordura de porco e ninguém morria assim.” Num mundo de tanto modismo e descartabilidade, muitas respostas ainda podem estar no conhecimento dos nossos sábios antepassados.
A UFOPA, a universidade que Lula e José Alencar nos legaram, carrega em sua missão uma tarefa grandiosa de se constituir num exemplo de instituição promovedora de um desenvolvimento que valorize as habilidades das sociedades amazônicas, na sua plenitude de diversidade e temporalidades diferentes de relação com outras vias de progresso. Uma universidade capaz de dialogar e compartilhar progressos científicos de primeira linha no Brasil e no mundo.
Com a simplicidade dos sábios e a estatura institucional de uma universidade moderna, inovadora, democrática e querida pela comunidade regional. Paz a todos (as).
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* Santarena, é professora doutora e atual vice-reitora da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará).

quarta-feira, 30 de março de 2011

E partiu José Alencar



Pedimos a Deus que ilumine nosso querido "vice-presidente da República".

Também pedimos para que Deus dê o conforto a sua família.

Pelos grandes serviços prestados a nossa Nação, o nosso muito obrigado!

Empréstimo é aprovado na Alepa

Parlamentares autorizam governo a emprestar R$171 mi do BNDES
fonte: Imprensa ALEPA

Os deputados aprovaram, por unanimidade, projeto que autoriza o Governo do Pará a contratar operação de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor aproximado de R$171 milhões, fruto de emenda modificativa apresentada pela bancada do PT.

Os valores corrigidos na emenda, originalmente, eram de aproximadamente R$194 milhões, mas “foram retirados valores de obras que não teriam condições de conclusão e tornou integrante do projeto o anexo, que contém a planilha de utilização destes recursos”, informou o deputado Carlos Bordalo (PT). “Pedimos a sua inclusão porque queremos fiscalizar o uso dos recursos e efetiva realização das obras”, defendeu o parlamentar.


“Houve uma unanimidade porque ele veio para complementar o recurso disponibilizado pelo Governo Federal para as obras do PAC e para permitir que o Estado fizesse frente às contrapartidas exigidas pela Caixa Econômica Federal”, informou o deputado Márcio Miranda (DEM), líder do governo. No total são 77 contratos, sendo 35 da Cosanp; 28 na Cohab; e 14 na Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb); abrangendo recursos do FGTS e do Orçamento Geral da União (OGU).