sexta-feira, 15 de abril de 2011

Um adeus à Hélio Gueiros no blog da Franssi

Adeus a Hélio Gueiros

Postado por Franssinete Florenzano às 18:36

O ex-governador do Pará, ex-senador, ex- deputado federal e estadual e ex-prefeito de Belém, jornalista, advogado, escritor e membro da Academia Paraense de Letras, Hélio Gueiros, 85 anos, morreu hoje, em sua casa, por volta das 13 horas, por complicações múltiplas. Ele sofria de insuficiência renal e fazia hemodiálise, além de apresentar problemas cardiorrespiratórios. O velório será no Palácio Lauro Sodré, antigo Palácio do Governo, hoje Museu Histórico do Estado.

A esposa do político, secretária municipal de Educação de Belém, Terezinha Gueiros, está em São Paulo, em tratamento de saúde, e seu retorno está previsto para amanhã de madrugada. O enterro será às 15 horas deste sábado.

SAIU NO BLOG DO JESO

Vice-reitora faz críticas à gestão da UFOPA

Por Jeso Carneiro em 15/4/2011 às 14:20 ·

Segunda maior autoridade na hierarquia da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará), a professora doutora Raimunda Monteiro surpreendeu a esfera acadêmica ao tornar pública, ontem (14), uma carta em que faz críticas duras ao modelo de gestão da universidade.

No seu, digamos, fogo amigo denominado Mensagem à Comunidade Acadêmcia da UFOPA, ela aponta o alvo:

- A UFOPA está em construção e a equipe que assumiu a incumbência de implementá-la não pode arrogar-se como portadora de todas as verdades. São todos colegas, com funções de chefia e subordinação nesta conjuntura, mas que poderão reencontrar-se em posições opostas no futuro. O espírito de construção institucional coletiva em muito ajudaria para que colegas antigos e os novos se integrassem de forma harmoniosa no projeto da universidade – escreve.

Mas a maior autoridade nascida em Santarém na direção da UFOPA não faz só críticas. Destaca avanços da entidade e aponta caminhos para evitar o “aprofundamento da crise” que hoje vive a caçula das instituições de nível superior da Amazônia.

No Leia Mais, abaixo, a íntegra da mensagem da professora.

Esse documento, enviado ao ministro da Educação, Fernando Haddad, e ao reitor da UFOPA, Seixas Lourenço, pode acarretar a destituição de Raimunda Monteiro do cargo de vice-reitora.

Leia Mais

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Faleiro faz discurso enérgico na avaliação de 100 dias de Jatene

Deputado acusa o PSDB de fazer uso do governo como instrumento de luta partidária

Por Ascom

O deputado Aírton Faleiro, vice-líder da bancada do PT na Assembléia Legislativa, afirmou na manhã desta quarta, dia 13, que o governo de Simão Jatene (PSDB) priorizou nestes 100 dias de sua gestão, a briga partidária em detrimento do interesse público do povo paraense. “Está errado fazer luta partidária por via do governo. Deixe que a luta partidária seja feita pelos partidos e o Executivo deve cuidar das políticas de governo. Assim a sociedade ganha mais”, recomendou Faleiro.

Sobre o anúncio da agenda mínima para os 4 anos de governo Jatene, Faleiro é taxativo. “Se trata de feijão com arroz com apenas 1 ovo frito e com pouco sal. Está faltando o bife. Sua agenda mínima para os quatro anos não anuncia nada de extraordinário. Aí, então, a necessidade de esconder o fraco governo. E por isso essa obsessão em diminuir os feitos do governo que lhe antecedeu”, disse.

Com base no comportamento do governo do PSDB nestes 100 dias de gestão, a interpretação de Faleiro é de que o atual governo está movido pela disputa política partidária e não pelo interesse público de governar em beneficio do povo.

O parlamentar exemplificou fatos que comprovam esta afirmação como a tentativa de desconstrução da imagem do governo do PT. “Está clara a tentativa do governador do PSDB de colocar em primeira mão a busca por desconstruir qualquer lembrança positiva do governo anterior (seu adversário para as eleições futuras)”, disse.

Na campanha eleitoral de 2010, o PSDB trabalhou fortemente, em varias regiões e segmentos sociais, a idéia de que Ana Júlia não teria feito nada e que teria sido um governo sem grandes obras. Agora depois de eleito, o governo atual busca consolidar a idéia de que o governo anterior nada fez e o que fez foi mal feito e que o novo governo, este sim, será um governo de realizações e competente. Isto segundo Faleiro faz parte de uma estratégia política para diminuir o adversário e esconder as fragilidades da nova gestão.

Outro exemplo é de que na mensagem lida no início dos trabalhos legislativos em fevereiro de 2011 o governador usou 80% de seu tempo para falar mal do governo passado e 20% para sinalizar com algumas ações que não eram nada além do que, o governo que tanto criticava, tinha iniciado ou planejado. Outro fato é que no ato de balanço dos 100 dias de governo, no qual pela primeira vez, anuncia o que pretende fazer, o governador e seus secretários se voltaram, mais uma vez, para atacar o governo anterior. “Desta vez com alvos mais definidos, ou seja, atacar as obras que podem se tornar marcas positivas do governo do PT na lembrança das pessoas. Por isso a tentativa de emplacar a idéia de que o elevado da Julio Cezar com a Pedro Álvares Cabral tem gritantes problemas”, destacou.

Outro ponto de crítica dos tucanos e que tem como objetivo continuar diminuindo os feitos do governo petista é a obra da Santa Casa. De acordo com Faleiro o governo de Ana Júlia conseguiu, a partir de importantes investimentos, reverter, o desgaste com as mortes de Bebês, na época de sua gestão. Agora em meio a notícias de recentes mortes de Bebes, desta vez na gestão do novo governo, o que se observa é um ataque planejado para assim ofuscar as ações do governo do PT na Santa Casa, e ao mesmo tempo tirar de pauta as novas mortes dos Bebês na Gestão tucana.

É com este objetivo que se organizou a vinda do Secretário de Obras do governo, Joaquim passarinho, na Alepa. “A vinda do secretário Joaquim Passarinho tem o objetivo de continuar desconstruindo a imagem do governo anterior. Lembro que quando fomos à Santa Casa recentemente, averiguar a situação da morte dos bebês nesta instituição, amplamente divulgado pela imprensa, tivemos uma atitude de respeito e inclusive, reproduzimos a versão da diretoria que nos foi dada. Então agora as críticas estão se revertendo contra o governo do PT e digo que dessa maneira não dá pra ser fazer ‘pacto pelo Pará’, como propõe o governador”, criticou.

Outro aspecto apontado por Faleiro que demonstra a priorização da luta partidária por parte do atual governo do estado do Pará em detrimento aos benefícios à população é o tratamento de distanciamento dado ao governo federal. “Um bom exemplo para esta observação foi a forma como se anunciou a Agenda mínima durante a cerimônia dos 100 dias, onde não foram incluídas as obras do PAC 2 sob o argumento de que tais ações não estavam sobre o controle do governo do estado. Neste caso os tucanos terão maior dificuldade de tratamento já que grande parte dos partidos que compões sua base de apoio é aliada ao governo Dilma”, apontou.

CAMINHOS DA OPOSIÇÃO
Diante desta tentativa de desconstrução do governo anterior, a oposição feita pelo PT trilhará o caminho da eficiente e enérgica reação. “Se permitirmos que se consolide a desconstrução dos legados do governo anterior estaremos permitindo a desconstrução do PT”, afirmou.

Ao finalizar seu discurso o deputado assegurou que o PT terá a humildade necessária para assumir seus erros, pois ao contrario não teria perdido as eleições para o governo do estado. “Se não tivéssemos errado não teríamos perdido o governo do Estado em 2010”, disse.

Faleiro afirmou também que o PT fará oposição com serenidade e com análises comparativas, área por área de atuação de governo e contarão, certamente, com o apoio da população, para fazer as cobranças ao governo tucano. “Não irá demorar e a sociedade não aceitará como desculpas as críticas ao governo anterior e estará junto com o PT cobrando do governo tucano que faça, pelo menos, tanto quanto o governo do PT fez. Sem parecer arrogante, penso que um curto prazo tempo, muita gente dirá que está com saudade do governo do PT. Vamos continuar defendendo nosso legado, porque temos um legado sim”, ratificou Aírton Faleiro.

A bancada do PT, por meio de seu líder, deputado Carlos Bordalo, pediu em requerimento, que se seja criada uma comissão externa para acompanhamento da execução da agenda mínima.

100 DIAS DO GOVERNO JATENE (PSDB) NA VISÃO DO DEPUTADO AIRTON FALEIRO

PRONUNCIAMENTO DO DEPUTADO AÍRTON FALEIRO HOJE NA TRIBUNA DA ALEPA.


EM PRIMEIRO LUGAR VEM A BRIGA POLÍTICA PARTIDÁRIA

Nossa interpretação é de que o atual governo está movido pela disputa política partidária e não pelo interesse público de governar em beneficio do povo. Afirmo isso com base em seu comportamento nestes 100 dias de governo.

Somos sabedores da acirrada e equilibrada disputa que se instalou entre PSDB e PT no estado do Pará, pois nas últimas três eleições ao governo do estado, os dois partidos foram para o segundo turno entre si, sendo que o PT venceu uma vez e o PSDB venceu duas vezes, mas que o vencedor nunca se distanciou com larga margem do segundo colocado, isso em primeiro e segundo turno.

Está clara a tentativa do governador do PSDB de colocar em primeira mão busca por desconstruir qualquer lembrança positiva do governo anterior (seu adversário para as eleições futuras), embalado pela exitosa propaganda na campanha eleitoral de 2010, na qual conseguiu emplacar fortemente, em varias regiões e segmentos sociais, a idéia de que governadora Ana Júlia do PT não teria feito nada e que teria sido um governo sem grandes obras. Certamente, seus marqueteiros e cientistas políticos lhes orientam por esta desconstrução.

Consolidar junto à opinião pública a idéia de que o governo anterior nada fez, e o que fez foi malfeito, e que o novo governo, este sim, será um governo de realizações e competente, faz parte de uma estratégia política para diminuir o adversário e esconder as fragilidades do novo governo.

Como se pode observar, sua agenda mínima para os quatro anos não anuncia nada de extraordinário. Aí, então, a necessidade de esconder fraco governo anunciado. E por isso essa obsessão em diminuir os feitos do governo que lhe antecedeu.

Vejamos os atos que comprovam suas iniciativas de desconstrução do governo anterior:
a) – Na mensagem lida no início dos trabalhos legislativos em fevereiro de 2011 o governador usou 80% de seu tempo para falar mal do governo passado e 20% para sinalizar com algumas ações que não eram nada além do que, o governo que tanto criticava, tinha iniciado ou planejado.

b) - No ato de balanço dos 100 dias de governo, no qual pela primeira vez, anuncia o que pretende fazer, o governador e seus secretários se voltam, mais uma vez, para atacar o governo anterior. No entanto, desta vez com alvos mais definidos, mais planejados, ou seja, atacar as obras que podem se tornar marcas positivas do governo do PT na lembrança das pessoas. Por isso a tentativa de emplacar a idéia de que o elevado da Julio Cezar com a Pedro Álvares Cabral tem gritantes problemas.

c) – A próxima tentativa diz respeito à Santa casa. Como o governo de Ana Júlia conseguiu, a partir de importantes investimentos, reverter, em grande medida, o desgaste com as mortes de Bebês, quando de sua gestão, ao meio a novas notícias, novas mortes de Bebes, desta vez na gestão do novo governo, não se espera outra coisa a não ser um ataque planejado para assim ofuscar as ações do governo do PT na Santa Casa, e ao mesmo tempo tirar de pauta as novas mortes dos Bebês na Gestão tucana. É com este objetivo que se organiza a vinda do Secretário de Obras do governo na ALEPA, nesta Quarta Feira, 13.

Nota – certamente outras obras, políticas e programas importantes do governo do PT serão sistematicamente atacados, pois assim se desconstrói os aspectos positivos do adversário e se ressalta o que será feito pelo novo governo.

d) – Outro aspecto que demonstra a priorização da luta partidária por parte do atual governo do estado do Pará em detrimento aos benefícios à população é o tratamento de distanciamento dado ao governo federal. Um bom exemplo para esta observação foi a forma como se anunciou a Agenda mínima durante a cerimônia dos 100 dias, onde não foram incluídas as obras do PAC 2 sob o argumento de que tais ações não estavam sobre o controle do governo do estado. Neste caso os tucanos terão maior dificuldade de tratamento já que grande parte dos partidos que compões sua base de apoio é aliada ao governo Dilma.

O que se pode espera da oposição feita pelo PT diante desta tentativa de desconstrução do governo anterior:

1 - Não nos resta outro caminho há não ser uma eficiente e enérgica reação. O que certamente vai falar mais alto é o extinto de sobrevivência, pois se permitirmos que se consolide a desconstrução dos legados do governo anterior estaremos permitindo a desconstrução do PT, o que implica diminuição de nossa força nas disputas vindouras. Não é segredo para ninguém o desejo do PT em retornarmos ao governo do estado para retomarmos o projeto iniciado efetuando as correções dos erros cometidos.

2 – Asseguro-lhes que o PT terá a humildade necessária para assumir seus erros, pois ao contrario não teria perdido as eleições para o governo do estado. Mas afirmo que, com serenidade, faremos sim análises comparativas, área por área de atuação de governo, e, junto com a população, efetivaremos as cobranças ao governo tucano. Não irá demorar e a sociedade paraense não aceitará como desculpas as críticas ao governo anterior e sim estará junto com o PT cobrando do governo tucano que faça, pelo menos, tanto quanto o governo do PT fez. Não pretendo ser arrogante, mas algo me diz que muito em breve teremos muita gente expressando a saudade do governo do PT no Pará.

Bancada do PT pede criação de subcomissão externa para acompanhar a execução da agenda mínima


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Concursados reclamam por nomeações




Fotos : Ózeas Santos
Texto: Ascom Aírton Faleiro


Deputado Airton Faleiro defende governo do PT e afirma
que não aceita retrocesso no governo do PSDB



O vice-líder da bancada do PT, Aírton Faleiro, ao lado do deputado Edílson Moura (PT), fez a defesa da gestão de Ana Júlia (PT) durante o debate sobre a situação dos concursados ainda não nomeados, em sessão especial realizada nesta segunda, dia 11, na Assembléia Legislativa.

“Concordo com o que disse o presidente da Associação (dos concursados), de que se trata de direito adquirido e portanto, todos merecem ser nomeados, mas discordo de que no governo anterior era só conversa em se tratando de nomeações de concursados. Quero discordar também de que estamos correndo um risco de frustrarmos as pessoas interessadas em concursos porque os concursos não estão se efetivando. Temos um número que se contrapõe a essa idéia. No primeiro governo Jatene, foram nomeados cerca de 12 mil concursados. No governo Ana Júlia - que não foi só conversa - foram nomeados 39 mil e 751 concursados. O que falta é um pequeno percentual que ainda não foram nomeados e nossa expectativa é de que o governo Jatene nomeie essa parte que falta”, disse Faleiro. Ainda à secretária, o deputado enfatizou que era muito mais eficiente nomear um concursado do que contratar um assessor especial – Faleiro tem, na Alepa, um projeto de Lei para a regularização de contratação de assessorias especiais no governo do Estado.

A sessão foi solicitada pelo deputado Edmílson Rodrigues, do Psol, a pedido da Associação dos concursados do Pará. Os alvos das críticas foram as gestões de Ana Júlia (PT) e a atual de Simão Jatene (PSDB). De acordo com a Associação hoje, há aproximadamente 5 mil e oitecentos concursados aguardando nomeação. O governo do Estado contesta esse número dizendo que esse número gira em torno de 3 mil.

O governo esteve representado pela secretária de Administração, Alice Viana. A titular da Sead informou aos presentes à sessão que “dentro do planejamento estratégico do Estado serão observados os prazos dos concursos públicos”.
A secretária também falou que a nova gestão recebeu o Estado com dificuldades. “Digo à secretária que afirmou que eles (PSDB) receberam o Estado com muitos problemas, que nós (PT) também recebemos o Estado em 2007 com muitos problemas. Essa semana, teremos debates acalorados com relação a avaliações, pois a presidente Dilma está fazendo sua avaliação dos 100 dias de governo assim como a oposição está fazendo a sua. O governador Simão Jatene também está fazendo seu balanço e nós, da oposição, já fizemos nossa avaliação. Sem adiantar muito, devo dizer que já percebemos um retrocesso no governo Jatene em se tratando dos programas sociais criados pelo PT”, assegurou o deputado.

Faleiro afirmou que houve de fato um atraso nas nomeações no governo anterior ocasionado em especial pela crise financeira mundial.

Veja relatório sobre concursados no governo do PT.