O Brasil Sem Miséria, além de tentar acabar com a pobreza extrema, busca criar aquilo que os críticos do Bolsa Família mais pediam: uma porta de saída para o Bolsa Família. Nas várias ações que pretende colocar em prática com o novo programa, o governo prevê capacitar, nas cidades, 1,7 milhão de pessoas.
Confira abaixo os principais dados do programa:
Objetivo
Tirar da miséria, até 2014, os 16 milhões de brasileiros que vivem nesta situação.
Orçamento
R$ 20 bilhões por ano
Quem são essas pessoas
São considerados miseráveis os brasileiros que vivem em famílias cuja renda per capita é de até R$ 70
- 59% estão no Nordeste, 21% no Sul e Sudeste e 20% no Norte e no Centro Oeste
- 40% têm menos de 14 anos
- 47% estão no campo e 53% nas cidades
Quais são as promessas
No campo
- Criação de equipes técnicos agrícolas para auxiliar as famílias. Serão 11 técnicos para cada mil famílias
- Pagamento de 4 parcelas semanais de R$ 600 para 253 mil famílias para a compra de insumos agrícolas e equipamentos
- Aumentar de 66 mil para 255 mil o número de famílias que vendem alimentos ao governo para pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), destinado a doação e à formação de estoques
- Bolsa Verde: cada família em situação de extrema pobreza vai receber R$ 300 por trimestre se preservar florestas nacionais, reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável.
- Construção de cisternas para plantio e criação de animais para 600 mil famílias
- Construção de cisternas para armazenamento de água para consumo para 750 mil famílias
Na cidade - Parceria com Estados e municípios para criar banco de empregos
- Abertura de vagas em 200 tipos de cursos técnicos
- Apoio às prefeituras para a criar 60 mil vagas de catadores de lixo e desenvolver infraestrutura para até 280 mil catadores
Mudanças no Bolsa Família
Até agora, cada família participante do Bolsa Família podia receber, no máximo, três benefícios de R$ 32 para os filhos de até 15 anos, mesmo que tivesse mais crianças. A partir de agora, esse limite vai para cinco benefícios. A expectativa é que, com essa mudança, o número de crianças e adolescentes atendidos pelo Bolsa Família passe dos atuais 15,7 milhões para 17 milhões.
Fonte: Época
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