quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Na imprensa hoje: Eleição na Alepa movimenta partidos políticos

Fonte: O Liberal

A eleição para o comando da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) pelos próximos dois anos movimenta os bastidores do Legislativo, do Executivo e das diretorias dos partidos. Os nomes cotados ainda não foram lançados oficialmente. O PT e o PTB não têm candidatos, preferindo cobrar secretarias e lugar na mesa diretora para decidir quem vão apoiar.

O deputado Eduardo Costa (PTB) revelou que participará de reunião no próximo dia 13 com o colega de bancada Tião Miranda e com o deputado federal Josué Bengston para discutirem as possibilidades.

A disputa pela presidência é considerada improvável, mas ela pode ser útil para que o partido retome seu espaço no governo estadual. Embora faça parte da base governista, a legenda está sem cargos de direção no Executivo.

O PTB tinha em suas mãos a Secretaria Estadual de Obras (Seop) e a Ação Social Integrada do Palácio do Governo (Asipag), mas há cerca de um ano perdeu os postos porque seus titulares, Joaquim Passarinho e Mário Moreira foram para o PSD e PSDB, respectivamente.

Eduardo Costa afirma que a fatia de cargos de direção não é condicionante para o apoio ao candidato do governo para a presidência da Alepa. As conversas com o Executivo, disse, já existiam e se intensificarão agora por causa do comando do legislativo e da mexida administrativa para acomodar os aliados das eleições municipais.

O deputado observou que os parlamentares do PTB apoiaram a candidatura do deputado Zenaldo Coutinho (PSDB) para a Prefeitura de Belém, apesar de o presidente do partido, prefeito Duciomar Costa, ter optado pela candidatura de Anivaldo Vale (PR).


NEGOCIAÇÕES


Já no PT, o maior trunfo para tentar a primeira secretaria da Alepa, segundo cargo mais importante do Legislativo porque assina cheques, é a bancada de sete deputados. O líder da bancada, deputado Zé Maria, revela que os deputados se reunirão até sábado para tratar do assunto.

Segundo Zé Maria, a definição do partido, ainda que possa ser mudada até a véspera da eleição, já que o voto é secreto e as negociações são intensas até as últimas horas, será tomada no dia 13, quando for realizada a reunião com a Executiva Estadual do PT.

Ele afirmou que as divergências quanto aos nomes serão tratadas internamente. Por enquanto, a única definição já adotada é que o partido não negociará com candidatos avulsos por causa da pouca chance da candidatura vingar.

Tanto Zé Maria quanto Eduardo Costa revelaram que até agora somente o deputado José Megale (PSDB) os procurou para falar da sua candidatura. Outros são tratados ainda na base da especulação como Márcio Miranda (DEM), Junior Ferrari (PSD) e Martinho Carmona (PDMB).

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