sexta-feira, 2 de março de 2012

Governo federal poderá intervir na Celpa

Ontem, 01, comentei neste espaço que o governo federal poderia contribuir para solucionar o que chamei de Caso Celpa. Parece até que o ministro Lobão leu meu blog.




O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que o governo poderá intervir na Celpa para garantir a continuidade da prestação dos serviços. Em crise financeira, a distribuidora paraense de energia elétrica entrou com um pedido de recuperação judicial na terça-feira passada.
“Se a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) achar que deve fazer a intervenção, o poder concedente faz. Não estamos cogitando fazer isso agora, mas pode vir a ocorrer exclusivamente para garantir o serviço, porque se trata de uma empresa privada que tem que gerir o seu próprio destino”, disse.

Lobão também garantiu que até o fim do mês o governo deverá enviar ao Congresso Nacional o projeto de lei que cria o novo marco regulatório da mineração. Segundo ele, estão sendo feitos “ajustes finos” na proposta, que está sendo debatida desde o início do ano passado pelo governo. “Melhoramos bastante o projeto e digo isso com uma certa humildade, porque o projeto foi feito pelo ministério, mas reconheço que, ao longo do debate, fomos melhorando a proposta”.

NOTA
Em nota, a Celpa informou que os serviços de fornecimento de energia elétrica seguirão sendo prestados normalmente. “O pedido de recuperação judicial, já deferido, visa garantir a continuidade dos serviços para os cidadãos paraenses e possibilitar os investimentos em manutenção e expansão da rede elétrica. A Celpa continuará executando seu plano de melhorias e redução de perdas e informa que medidas administrativas e operacionais serão aprimoradas para assegurar um serviço de qualidade”.

Segundo a Celpa, “o plano de recuperação judicial que será apresentado pela empresa buscará encontrar o equilíbrio possível entre o atendimento das necessidades da continuidade da empresa, da população paraense, dos trabalhadores, do governo e dos credores”. (Agência Brasil)

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