A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem um forte incentivo à compra de móveis, eletrodomésticos e computadores. O foco do pacote mais recente é o público do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. A partir de hoje, os mutuários do programa vão receber um cartão magnético da Caixa com um limite de R$ 5 mil para serem gastos na compra de geladeira, fogão, lavadora de roupas, móveis, computador e televisão. Se todos os 3,75 milhões de mutuários - a meta final do programa habitacional, que conta com 2,8 milhões de moradias contratadas - usarem esses recursos, o governo estima em R$ 18,7 bilhões o total de gastos com a compra dos produtos.
O crédito será subsidiado pelo Tesouro Nacional, com taxas de juros fixas de 5% ao ano, e as famílias beneficiadas terão até 48 meses para pagar. Além disso, as lojas que aderirem ao programa serão obrigadas, por contrato, a conceder um desconto de 5% no preço desses bens.
Após a cerimônia no Palácio do Planalto, o diretor de cartões da Caixa, Mário Neto, admitiu que as taxas de juros do novo programa, chamado de Minha Casa Melhor, “realmente não existem no mercado”. Segundo dados do Banco Central, a própria Caixa oferece, em média, juros de 43% ao ano (ou 3% ao mês), no crédito livre, não consignado.
Para evitar perdas do banco estatal, o Tesouro vai subsidiar diretamente o programa. Como não dispõe do dinheiro no cofre, será preciso vender títulos da dívida no mercado para levantar os recursos. O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, afirmou que as taxas serão “absolutamente subsidiadas para que o mutuário tenha acesso a esses bens”.
Em uma MP, o governo deve autorizar o repasse de R$ 8 bilhões do Tesouro para a Caixa. Do total, cerca de R$ 3 bilhões vão constituir a primeira parcela de dinheiro para cobrir o programa.
(Agência Estado)
Após a cerimônia no Palácio do Planalto, o diretor de cartões da Caixa, Mário Neto, admitiu que as taxas de juros do novo programa, chamado de Minha Casa Melhor, “realmente não existem no mercado”. Segundo dados do Banco Central, a própria Caixa oferece, em média, juros de 43% ao ano (ou 3% ao mês), no crédito livre, não consignado.
Para evitar perdas do banco estatal, o Tesouro vai subsidiar diretamente o programa. Como não dispõe do dinheiro no cofre, será preciso vender títulos da dívida no mercado para levantar os recursos. O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, afirmou que as taxas serão “absolutamente subsidiadas para que o mutuário tenha acesso a esses bens”.
Em uma MP, o governo deve autorizar o repasse de R$ 8 bilhões do Tesouro para a Caixa. Do total, cerca de R$ 3 bilhões vão constituir a primeira parcela de dinheiro para cobrir o programa.
(Agência Estado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário