Fonte: Jornal Amazônia
O governo federal vai destinar ao Pará cerca de R$ 130 milhões para obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário que beneficiarão metade dos municípios do Estado. Os contratos foram celebrados ontem, em Brasília, em cerimônia que reuniu a presidente Dilma Rousseff, o governador Simão Jatene e os prefeitos que serão contemplados com os recursos. No geral, 1.116 municípios com até 50 mil habitantes, de todas as regiões do País, receberão a injeção de investimentos em saneamento básico, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Esses empreendimentos serão executados com R$ 2,6 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU), não onerosos para os municípios; e R$ 1,1 bilhão de Financiamento Público Federal, totalizando R$ 3,7 bilhões de investimentos federais.
A maior fatia dos recursos direcionados ao Pará irá para 23 municípios que dividirão R$ 76.594.639,97 para obras de ampliação do sistema de abastecimento de água. Desse total, R$ 22.763.217,71 serão administrados pelo Governo do Pará para obras em nove municípios (Anapu, Canaã dos Carajás, Curuçá, Pau D’arco, Ponta de Pedras, Rondon do Pará, Santa Cruz do Arari, São Domingos do Araguaia e São João de Pirabas). Dentre os contratos firmados com os municípios, Vigia será o mais contemplado, com R$ 9.367.711,73 para obras de melhoria do abastecimento de água. Em seguida, aparecem: Óbidos (R$ 7.114.100,33), Santo Antônio do Tauá (R$ 6.268.090,83), Almeirim (R$ 5.162.995,06) e Anapu (R$ 4.877.752,34).
Outros R$ 28.719.443,68 serão investidos no Estado em obras de ampliação do sistema de esgoto sanitário. Nesse grupo estão os municípios de Eldorado dos Carajás, com recursos da ordem de R$ 10.005.601,70; Conceição do Araguaia, com R$ 7.447.017,01; Cumaru do Norte, com R$ 4.215.385,07; Novo Progresso, com R$ 3.926.462,35; e Soure, com R$ 3.124.977,55. Por fim, o estado receberá R$ 21.500,000,00 para a construção de módulos sanitários domiciliares em 43 cidades. A ação consiste em dotar as residências que ainda não possuem instalações adequadas de módulos sanitários, anexos à casa, em alvenaria, com forro em PVC, piso cerâmico, pia, bidê e chuveiro. Contará ainda com um tanque de lavar roupa no lado externo, tudo devidamente ligado na rede de esgoto. Cada um desses municípios, receberão R$ 500.000,00 para as obras.
Em discurso, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que a implantação das redes de saneamento é de vital importância para a saúde da população. Segundo ele, saneamento é sinônimo de prevenção contra doenças que até hoje afetam os brasileiros. "Nosso esforço é para que o Estado se reorganize para chegar aonde, por muitos anos, não chegou", disse Padilha.
A presidente Dilma Rousseff reconheceu que o Brasil enfrenta problemas graves de saúde em decorrência de um déficit em seu programa de saneamento, mas que é prioridade para seu governo "transformar o morador do interior do País em uma pessoa com acesso fácil a serviços públicos de qualidade". Nós queremos todos os Estados e os mais de 5.500 municípios dotados de saneamento básico", disse a presidente. Dilma também prometeu, dentro do PAC 2, recursos para a compra de equipamentos para melhorias nas estradas vicinais. A cerimônia de assinatura de convênio contou com a participação de várias autoridades como ministros e o vice-presidente Michel Temer.
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