Trezentos jovens representantes de quinze municípios da Transamazônica, Xingu e BR 163, caminham à partir das 8h da manhã desta terça feira ( 29), nas principais ruas de Altamira (Oeste), em protesto contra a forma que o governo do estado vem tratando as Casas Familiares Rurais nas duas regiões.
A primeira parada do protesto que sairá da frente do Ginásio poliesportivo da Brasília, será em frente a 10ª Unidade Regional de Ensino ( Ure), em seguida os alunos seguem até o Ministério Público Estadual para protocolarem um pedido de urgência na parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a Fundação Viver Produzir Preservar, com quem a Seduc manteve até em outubro de 2010, um convenio de cooperação técnica que permitia a cedencia e a contratação de professores que garantiam o funcionamento das Casas Familiares.
Hoje as CFR que acolhem especificamente filhos de agricultores para o ensino fundamental e médio, no modelo pedagogia da alternância, prosseguem com o ano letivo apenas com a ajuda do movimento social, das prefeituras das regiões e com os familiares dos alunos. Mais de 300 alunos estão em conclusão do curso técnico agropecuário, correm o risco de não terem mais aulas.
Os jovens que estão reunidos desde a manhã desta segunda feira ( 28), em Altamira para o “Intercambio da juventude rural: educação e juventude em movimento”, exigem a formalização de convênios entre as Casas Familiares Rurais e o governo do estado, que tenham como objeto a consolidação do ensino médio, a cedência ou contratação de professores das diferentes áreas educacionais para atuarem em período integral, com objetivo de conclusão dos cursos em andamento nas casas e dar início a outros, além de uma audiência com o Secretário de Estado de Educação, Claudio Ribeiro.
Por: Assessoria do mandato.
Texto: Iolanda Lopes.
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