terça-feira, 10 de maio de 2011

Acredito na erradicação da pobreza

Você acredita que é possível acabar com a pobreza no Brasil ? Eu acredito. Digo isso porque tantas coisas que brasileiros julgavam impossíveis estão se tornando realidade. Observe, por exemplo, a linha dos programas do Partido dos Trabalhadores, veiculadas em rádios e TVs.

Um operário presidir o Brasil e inseri-lo no cenário mundial como uma potencia em ascensão, parecia impossível e Lula fez isso.Ter uma mulher como presidente do Brasil, poucos acreditavam. E, agora, aí está Dilma Roussef, nossa presidenta. O Brasil sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas também era iobjetivos tão distantes de nós e, agora, em breve, serão realidade.

Mas, o que me dá segurança para acreditar no fim da pobreza é a redução das desigualdades e a queda nos índices de pobreza, revelados em números divulgados na última semana pelo Ministério de Desigualdade Social e Combate à Fome.

O governo do PT, do presidente Lula, reduziu em 50,64 por cento a pobreza em nosso país,entre os anos de 2002 a 2010. Quem afirma é o Centro de Política Social, da Fundação Getúlio Vargas. É o menor nível de desigualdade em 50 anos, afirma a Fundação.

Em 1960 o índice Gini, que serve de base para avaliar a desigualdade em um país, foi de 0,5367. Em 2010, este índice chegou a 0,5304. Quanto mais perto de 1 o índice de Gini, mais desigual é o país.

Em breve, por uma decisão política da presidenta Dilma Rousseff, o governo federal, vai lançar o Programa Brasil Sem Miséria. Sei que muita coisa precisa ser feita neste país, mas desde o governo de Lula, estão sendo criadas as condições para melhorar a vida do povo brasileiro.

Se, em oito anos de governo do PT, de Lula, nós reduzimos as desigualdades, com Dilma Rousseff, vamos avançar ainda mais. O presidente Lula começou este processo e a presidenta Dilma vai levá-lo adiante.

A vantagem de Dilma é que ela recebeu o país bem estruturado, com moeda estabilizada e economia em crescimento sustentado.

Aqui no Pará, ainda temos, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 1,4 milhão de pessoas na miséria, ou aproximadamente 21% da população, estimada em mais de 7,5 milhões de habitantes, pelo Censo 2010. Para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quem vive com renda de R$ 70,ao mês, está dentro desta categoria.

Na região Norte, 18,1 % da população estão em situação de pobreza e no Nordeste o índice chega a 16.8%. A população da região Norte chega a 15.864.545 milhões e a do Nordeste é de 53.081.950 milhões, segundo o IBGE.

O Brasil tem 16,2 milhões de pessoas na linha da miséria. Isso corresponde a 8,7% da população.

No contexto nacional, a região Norte, com os estados do Pará, Rondônia, Acre, Roraima, Amazonas, Amapá e Tocantins, tem 2.6 milhões de pessoas nas condições de miséria.

O índice só é maior na região Nordeste, com 09 estados, onde despontam Bahia e Ceará, que, juntas somam 3,9 milhões de pessoas nesta situação.
Portanto, é preciso que os governos dos estados das regiões Norte e Nordeste,façam sua parte e tracem metas urgentes para reduzir estes índices de miséria, que são os maiores do Brasil.

O combate da pobreza no Pará
As ações iniciadas no Pará, durante o governo petista de Ana Júlia Carepa e que contaram com o apoio do governo federal, sinalizam um avanço mais efetivo à redução da pobreza, com investimentos em infra-estrutura e na criação de programas sociais.Entre eles estão o Bolsa Trabalho o Navega Pará e o Campo Cidadão, que trouxe melhorias para a agricultura familiar e populações tradicionais e extrativistas.

Também foram concluídas as eclusas de Tucurui, e iniciados o asfaltamento da BR 163 (Santarém/Cuiabá) e BR 230 (Transamazônica). O governo de Ana Júlia também incentivou a verticalização do minério de ferro.

Outro setor em destaque e que vai contribuir para a diminuição das desigualdades sociais e da pobreza, é a geração de energia elétrica. Eu sei dos impactos sociais e ambientais que esses projetos vão gerar e que devem ser objeto de permanente acompanhamento de nossa parte, nos colocando ao lado das comunidades e pessoas atingidas.

Mas, é impossível negar o efeito sócio-econômico desses grandes projetos, na diminuição das desigualdades.

É o caso da implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu e o complexo hidrelétrico no rio Tapajós. Estes projetos, junto com as ações acima citadas, promovem a geração de renda, emprego, impostos e royalties, contribuindo para melhorar a vida dos paraenses.

São projetos de governo e de estado, neste nível dos implementados pelo governo de Lula, Dilma e Ana Júlia, que esperamos do novo governo paraense. Queremos que o governo Jatene mantenha os bons programas criados pelo governo do PT e crie novos programas,vendo no governo federal,um grande indutor e amigo do estado do Pará, na luta pelo combate à pobreza.

Espero que o governo de Jatene não seja pautado pela disputa político- partidária na relação com o governo federal, se desviando da sua responsabilidade na luta pelo combate à pobreza, considerando que nosso estado tem os maiores índices de pobreza no país.

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