quarta-feira, 29 de abril de 2015

HANSENIANOS PEDEM SOCORRO NA ALEPA

 Na manhã de hoje (29), uma comissão de hansenianos pediu socorro ao poder legislativo. E para atender a este apelo, o Deputado Airton Faleiro articulou uma reunião junto ao líder do Governo Deputado Eliel Faustino (SDD), que contou também com a participação do presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Alepa Deputado Carlos Bordalo, o seu vice-presidente Deputado Lélio Costa (PCdoB) e o Deputado Soldado Tércio (PROS).


Durante a reunião, os hansenianos denunciaram o abandono por parte do Governo do Estado e apresentaram um documento com todos os problemas vividos por eles. Dentre os quais, a má qualidade e falta dos alimentos, medicamentos, curativos e, em especial, as cirurgias reparadoras para o tratamento da doença. E como as maiores vítimas deste descaso as colônias do Prata, em Iguarapé-Açu  e de Marituba e o Abrigo João Paulo II. Segundo representantes do Movimento Reintegração das Pessoas atingidas pela Hanseníase – MORHAN, o objetivo deste encontro foi pedir a ajuda e intervenção da Alepa junto ao Governo do Estado na busca por medidas emergenciais.

O Deputado Airton Faleiro disse que esta reunião sensibilizou o poder legislativo. E “nosso mandato está empenhado com a problemática dos hansenianos no Estado”. O Deputado adiantou os dois encaminhamentos que saíram deste encontro: uma reunião com o novo Secretário de Saúde, Vitor Manoel Jesus Mateus, que será agendada para a próxima semana e; a abertura de procedimento pela Comissão de Direitos Humanos da Alepa para tratar de forma estrutural a problemática vivida pelos hansenianos no Pará. “A situação em que eles vivem é gritante - eles sofrem constrangimentos e necessidades básicas que nenhum ser humano merece passar”, lamentou o Deputado Faleiro.
Edmilson Picanço, coordenador do núcleo de Marituba, fala da necessidade de se fazer mudanças urgentes em relação aos hansenianos no Estado. Picanço explica que o processo licitatório deve ser reformulado. “Atualmente são feitas licitações isoladamente para cada item da cesta básica. Um dia chega o feijão, no outro o arroz, o charque... assim fica difícil fazer uma refeição completa e a fome não espera.”, desabafa.










Nenhum comentário:

Postar um comentário