Sobre a derrotada por 26 a 15 votos, da chapa
composta por PT-PMDB e PSOL tendo o deputado peemedebista Martinho Carmona como
candidato à presidência, podemos dizer que sofremos uma derrota eleitoral
considerável, pois se esperava no mínimo 17 votos, sendo 8 da bancada do PT, 8
da bancada do PMDB e um do Psol.
É claro que estes dois votos serão motivos de
especulação na busca de descobrir quem descumpriu a orientação partidária e de
sua bancada, não cabendo a nós fazer o julgamento, mas historicamente os parlamentares
petistas têm votado religiosamente seguindo a orientação da bancada e do
partido.
Mesmo com as boas notícias vindas do candidato peemedebista
Carmona de que nossa chapa teria chance
de vitória sempre tivemos a consciência de que o candidato Márcio Miranda (DEM)
era o favorito por contar com a máquina governamental a seu favor e um ampla
base partidária que apóia o atual governo estadual. Então para mim não existe
decepção, frustração ou coisa parecida. É claro que trabalhei e torci muito
para que elegêssemos uma chapa mais autônoma em relação ao Executivo estadual, além
de que a posição de 1º secretário na
chapa como indicação de meu partido e da bancada petista me motivava na busca
pela vitória.
Então nos resta esclarecer porque não aceitamos (eu, minha bancada e o
PT) a mesma função de 1º secretário na chapa de Márcio Miranda, numa condição
de chapa praticamente eleita. Além do que já mencionamos anteriormente – que buscávamos
uma chapa mais independente – teve um fator político que foi determinante para
esta tomada de decisão que foi a reaproximação PT-PMDB e PSOL o que poderá
sinalizar uma nova movimentação política para as eleições de 2014. Espero que o
gesto do PT de retirar meu nome da disputa à presidência da Alepa em apoio à
candidatura de Carmona seja entendia pela sociedade e pelos partidos de que estamos
dispostos a compor um bloco de oposição
ao governo Simão Jatene (PSDB) nos apresentando como alternativa para governar
o estado no próximo período.
Portanto encaro a derrota eleitoral para a mesa
diretora hoje como uma vitória política do amanhã. O processo eleitoral da Alepa termina e durmo
a noite com minha consciência tranqüila de que nossa bancada cumpriu com a orientação
do nosso partido e inaugurou um novo momento no embate político em nosso estado.
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