quarta-feira, 23 de maio de 2012
Primeira feira da agricultura familiar reunirá em Belém os estados da Amazônia Legal
Palestras, oficinas, armazéns de serviços, espaços interativos, ilhas temáticas, shows artísticos, exposição e comercialização de produtos são programações confirmadas para a primeira Feira da Agricultura Familiar da Amazônia Legal (Agrifal). O evento que tem o objetivo de mostrar a biodiversidade e a potencialidade da agricultura familiar amazônica tem realização da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e acontece de 25 a 27 de maio em Belém, no Hangar- Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. A Feira vai reunir em Belém as experiências agrícolas familiares dos estados do: Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Matogrosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins.
Cerca de 1200 agricultores familiares de 74 municípios paraense estão sendo esperados para o evento, divididos em caravanas e expositores. Quem for a Feira terá disponível para compra in natura, ou artesanalmente processada, diversos produtos da agricultura familiar, muitos deles produzidos sob a ótica da agroecologia e por preços que chegam até 15% menor que os encontrados nas feiras de Belém. Para a Feira também está confirmada uma delegação do Suriname, a representatividade do País sul-americano vem para conhecer as técnicas de ATER empregadas no Pará.
Sob a temática, “Interagindo a sociobiodiversidade, a segurança alimentar e o desenvolvimento rural sustentável”, a Agrifal que está entendida como um espaço de interação e comunicação entre a sociedade civil e agricultura familiar, vai trazer para o Hangar seis ilhas temática, sendo a maior delas a ilha da sociobiodiversidade e turismo rural. Em 36 metros quadrados serão mostradas: cestaria e bonecas feitas da fibra do açaí; um torno para confecção, por quilombolas, de panelas (ao vivo); barco representativo do Eixo Forte de Santarém; representatividade do sincretismo religioso; cuias de Santarém – também para venda. A disposição dos visitantes também estará uma benzedeira quilombola, além da chance de terem os cabelos transformados com penteados afros.
Texto: Iolanda Lopes
Ascom- Emater
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