Em discurso feito agora há pouco, no plenário da Assembléia Legislativa, tratei da morte das duas crianças gêmeas, acontecida na terça-feira, dia 23.
A mãe das crianças, Vanessa Santos, 27 anos, grávida de sete meses, teve seu atendimento recusado na Santa Casa.
Foi enviada, por funcionários da portaria da Santa Casa, ao Hospital das Clínicas, que também não a atendeu.
De volta à Santa Casa, já era tarde demais. Perdeu as duas crianças.
Por isso, invocando o Artigo V, da Constituição Federal, “que garante o direito à vida, bem como o Art. VI, que trata das garantias sociais, tais como a proteção à maternidade “, é que vou cobrar do Executivo que encaminhe um Projeto de Lei, para esta Casa, que garanta uma pensão, de natureza indenizatória, para a família das crianças mortas.
A indenização é o mínimo que se pode fazer por esta família, já que as preciosas vidas perdidas são irrecuperáveis.
A intenção é fazer o Estado do Pará reconhecer o erro de gestão que resultou na morte de dois inocentes.
O erro de gestão está no fato de que o secretário de Saúde, Hélio Franco, diz que não se pode deixer de atender uma gestante, mesmo que o hospital esteja lotado. Mas o atendimento, a avaliação da paciente pode ser feito.
Mas a presidente da Santa Casa, Maria do Carmo Lobato, orientou a equipe médica da Santa Casa, na última sexta-feira, 19 , a não receber gestantes com gravidez prematura.
Afinal, quem manda na saúde deste Estado ?
Aliás, meus parabéns ao bombeiro que deu voz de prisão a ginecologista Cinthya Lins, plantonista que negou atendimento à Vanessa.
Entendi que a indenização é uma forma de alertar o Estado, porém fica no ar uma pergunta: Quanto vale um filho? e dois então?
ResponderExcluirNão seria o caso de retirar da médica a guarda de seus filhos? Por falta de amor ao próximo certamente ela não tem condições de criar uma família.
O final da NOVELA já está escrito: A médica já sabia que as crianças estavam mortas, por isso não os atendeu a tempo, até o IML já declarou que morreram dois dias antes. Em um lugar qualquer em uma sala sombria um juiz já está lavrando a sentença: Puna a mãe com histerectomia e recolham por anos do seio da sociedade, que a mesma sirva de exemplo à sociedade pobre que não se deve incomodar um médico!!
Deputado,
ResponderExcluirQuem diria que o IML em menos de 12h expediria o Laudo dos gêmeos, contradizendo que todos já teriam nascido mortos, como se fosse a única prova, felizmente esqueceram que existem TESTEMUNHAS OCULAR que presenciaram o fato. Esse é o desgoverno do Simão Lorota, dessa vez não deu para desculpar-se passando a responsabilidade para os outros.
se fosse a medica que estivesse gravida ela ia querer atendimento mas como não foi com ela ;deve ter um convenio particular onde ela liga pro medico dela a hora que ela quiser ser atendida ele esta la o pobre que se dane
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