terça-feira, 1 de março de 2011

Faleiro quer melhoria salarial no Ideflor

Por Assessoria de Comunicação

Três dirigentes de órgãos estaduais participaram nesta terça-feira, 01, da sessão de argüição na Assembléia Legislativa do Pará. Carlos Lamarão, presidente do Instituto de Terras do Pará, Iterpa, José Alberto Colares, do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará, Ideflor, e Márcio Aparecido Moreira, da Agência de Defesa Agropecuária do Pará, Adepará, falaram aos deputados sobre seus projetos à frente dos respectivos órgãos.

A argüição foi pedida pela Bancada do Partido dos Trabalhadores, PT, na Assembléia Legislativa e obedece ao artigo 135, inciso XII, da Constituição Estadual que estabelece que a nomeação de dirigentes públicos e fundações públicas do Estado depende de aprovação da Assembléia Legislativa.

A argüição foi motivada pelo fato do governador Simão Jatene ter nomeado os dirigentes sem a prévia autorização da Assembléia Legislativa.

O deputado Airton Faleiro, na sua argüição, saudou os três novos dirigentes, do Iterpa, Ideflor e Adepará, em seu nome e em nome dos ex-dirigentes, que atuaram nestes espaços de governo, como Raimunda Monteiro e Jorge Yared, que chefiaram o Ideflor, Aliomar Arapiraca, da Adepará e José Helder Bennati, do Iterpa.

Em seguida, Faleiro sugeriu a José Colares uma revisão na política salarial dos integrantes do órgão. “ Pela importância do Ideflor na condução da política florestal e extrativista do Pará, e pela responsabilidade de seu técnicos, proponho uma revisão na política salarial pois estes profissionais estão ganhando menos do que em outros órgãos do Estado, o que provoca evasão do seu quadro técnico”.
O deputado disse também que “estava feliz em ouvir do novo dirigente que seria dada continuidade na estratégia estabelecida pelo governo anterior, para a atuação do Ideflor, mesmo que esta política sofra ajustes e inovações”
Logo em seguida, Faleiro questionou José Alberto Colares, do Ideflor, sobre as notícias do fechamento de unidades regionais do Instituto nos municípios de Itaituba e Marabá. Além disso, o deputado pediu ao novo dirigente que mantivesse a sintonia com a política de gestão de florestas públicas, promovida pelo governo federal e que era um dos embriões da criação do Ideflor.

Outro apelo feito por Airton Faleiro é de que o Ideflor não deixe de priorizar o atendimento às comun idades extrativistas, hoje estimadas em mais de 100 mil famílias, no Pará.

O dirigente do Ideflor, José Alberto Colares, afirmou que o instituto não está fechando as regionais de Marabá e Itaituba e sim fortalecendo áreas no Baixo-Amazonas, como a reserva de Mamuru-Arapius. “ Precisamos de um plano de trabalho que fortaleça a Transamazônica, e, principalmente, Santarém”,afirmou.

Segundo Colares, a prioridade é com as áreas onde já há domínio do Estado. Além disso, afirmou que a sua política vai ser integrar, em um trabalho conjunto com o Ideflor, funcionários da Secretaria de Agricultura e da Emater, Empresa de Extensão Rural, além da Adepará.

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