MOVIMENTO GRITO DA TERRA PARÁ REÚNE REPRESENTANTES DE MAIS DE 25 MUNICÍPIOS DO ESTADO NO INCRA EM BELÉM
Hoje (20), pela manhã, estive no Instituto
Nacional de Reforma Agrária (INCRA/PA), participando do "Grito
da Terra Pará", apoiando os trabalhadores e trabalhadoras rurais.
Estranho seria não estar apoiando os agricultores de Belo Monte. É meu papel
político representar este segmento.
A categoria dos trabalhadores reivindicam políticas
públicas para mulheres do campo e reforma agrária. Foi aberta uma mesa de negociação
com os representantes da Eletronorte, do Ministério do Desenvolvimento Agrário
(MDA), da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), da Caixa Econômica
Federal e do Banco do Brasil, para pedir a agilidade de alguns projetos.
Na pauta de negociações estão o
reconhecimento dos Governos Estadual e Federal da importância da agricultura
familiar na produção de alimentos
saudáveis para a população brasileira; a descentralização de recursos
para a garantia de financiamentos agrícolas, assistência técnica, criação de
assentamentos, construção e recuperação de estradas vicinais.
Principalmente, busca-se avanços na
liberação de recursos para a construção das casas do Programa Minha Casa Minha
Vida na área rural e a universalização do programa "Luz para Todos"
nos assentamentos de reforma agrária no Estado, além do repasse de verbas pelo
governo federal de mais R$ 150 milhões. Valor este que deve garantir
investimentos em infraestrutura para a construção de estradas e pontes,
perfuração de poços e portos e da assistência técnica e extensão rural para as
famílias que moram em assentamentos no Pará.
O "Grito da Terra Pará" acontece
paralelamente à 21ª edição do "Grito da Terra Brasil" , promovido
em todo o país pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
(Contag). O evento se iniciou na segunda-feira (18) e vai até sexta-feira (22),
em mais de 15 estados do país.
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