EVENTO REUNIU MAIS DE 300 PESSOAS
DE 26 MUNICÍPIOS DO PARÁ
A Audiência
Pública sobre a Pedagogia da Alternância no estado do Pará realizada, na última
quarta-feira (6), teve um saldo positivo, segundo o Deputado Airton Faleiro,
proponente da audiência. "Finalizamos o evento de hoje com o saldo
positivo: atingimos o nosso objetivo que é o de propagandear a pedagogia da
alternância no Pará e, além disso, saímos daqui com encaminhamentos
importantes, como o compromisso da Alepa em agendar um reunião entre a SEDUC e
as Casas Familiares Rurais para tratar da renovação dos convênios com o Governo
do Estado e; a criação de um grupo de trabalho que institua a inscrição dos
técnicos no CREA." O evento reuniu
mais de 300 pessoas de 26 municípios, no auditório João Batista, na Assembleia
Legislativa do Pará - Alepa.
O
Deputado Airton Faleiro destacou a importância do projeto de lei, apresentado
por ele a pedido das organizações sociais representantes da Pedagogia da
Alternância. O projeto visa incluir de forma permanente o ensino da Pedagogia
da Alternância como diretriz da Política Estadual de Educação do Pará. "Compreendemos
a extrema importância deste projeto para a qualidade de ensino em todas as
regiões do estado, na garantia que os jovens permaneçam nas suas propriedades,
fazendo melhoramento nas técnicas de trabalho da agricultura familiar e levando
desenvolvimento para todo o Pará."
Faleiro destacou ainda, que a aprovação deste projeto de lei está ligado
também a possibilidade de adequação dessas entidades aos Programas Federais que
tratam desse tema, como o PRONACAMPO e PRONATEC, dentre outros.
O presidente
da Associação das Casas Familiares Rurais - ARCARFAR Agnaldo Oliveira explicou
que o Pará é o estado que tem o maior número de casas rurais na Amazônia.
"Atualmente temos 29 casas funcionando em todo o estado. São atendidos
aproximadamente 3000 jovens. Mais de 1700 alunos já estão formados. Destes, 25%
tiveram acesso à universidade pública." , explicou Agnaldo. E um exemplo
dessa estatística é o caso de Taísa Kalazans Lameira da Silva, de
Castanhalzinho. Ela foi a primeira aluna do campo, negra, quilombola, aprovada
em é medicina, pela Universidade Federal de Tocantins.

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