terça-feira, 15 de abril de 2014

PONTE RIO MOJÚ

A ponte do Rio Mojú, que sofreu impacto de uma balsa no dia 23 de março e acabou tendo parte dela destruída, ainda é preocupação para moradores da região que teve vários setores da economia abalado.
Nem a colocação de uma segunda balsa amenizou os transtornos causados para quem precisa passar diariamente pelo local. De acordo com a população e empresários, os prejuízos estão sendo grande.
Na área da saúde, quem precisou vir a Belém para tratamento médico sentiu na pele o transtorno causado, além de ter a saúde comprometida.  O impacto se fez também no setor de combustíveis e alimentos, que acabaram tendo o custo alterado e decorrente a isso, acaba   afetando o consumidor.
 A associação Comercial-ACITA, Câmara de Dirigentes Lojistas e demais organizações da sociedade civil, de Tailândia, se manifestaram a fim de buscar soluções à crise que toda a população está sofrendo.
As reivindicações sensibilizaram o deputado Airton Faleiro, que acompanhou de perto o transtorno. “Visitei o local e vi a situação que a população está passando, por isso acho justo o governo acatar as sugestões que foram propostas pela associação de Tailândia e afirmo: a solução do problema será o asfaltamento emergencial do Ramal Jambuaçú, cuja extensão a ser pavimentada é de 58km, e ao mesmo tempo, a pavimentação da PA 252, trecho entre Acará e PA 150, com extensão de 65 km a partir da subestação da Celpa-Mojú. Ambas interligam a PA-150 com a Alça Viária e região Sul do Pará e fará a locomoção bem mais rápida até que a nova ponte do Rio Moju seja reconstruída”, diz o deputado.

O parlamentar oficializará o Governo do Estado as demandas solicitadas, a fim de buscar soluções para o problema.
SOBRE A PONTE
Foi inaugurada no ano de 2002 através do complexo de pontes e estradas. A Alça viária foi um marco no crescimento populacional e econômico decido a integração das regiões do Estado do Pará.Já não bastasse o problema de travessia na ponte do Rio Moju, agora uma situação semelhante acontece na Transamazônica. 
A PA- 230, km 64 do trecho que liga os municípios de Altamira à Anapú foi fechada por manifestantes a fim de chamar atenção dos Governos Federal e Estadual para o problema que estão enfrentando. Segundo a população, a trafegabilidade na localidade está sendo prejudicado por carretas que fazem o transporte de materiais para a usina de Belo Monte. Como forma de protesto, as duas balsas que fazem a travessia do rio Xingu no Distrito de Belo Monte estão sendo impedidas de operar. Apenas as ambulâncias com pacientes a caminho do Hospital Regional de Altamira é que estão sendo liberadas por manifestantes.
O protesto começou na madrugada de ontem (14) e já tem 15 km de congestionamento.
A construção de uma ponte para acesso mais rápido a municípios da Transamazônica é uma das reivindicações. A outra é a construção de um porto exclusivo para atender a demanda das obras da usina de Belo Monte, além de inclusão de balsas particulares para atender apenas a travessia desses caminhões.
O protesto continua e não tem previsão de acabar. A população quer uma resposta imediata dos órgãos responsáveis para uma possível negociação.

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