quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Na imprensa hoje: MInistro lança Plano Nacional de Banda Larga no Pará

Plano facilitará acesso à internet
Fonte: Diário do Pará

Apenas 15% dos domicílios da Amazônia dispõem de serviço de internet banda larga, conforme dados do Ministério das Comunicações, referentes a 2011. A média nacional alcançou 38% em 2011 e 50% em 2012, segundo estimativa do ministério. Ontem, em Belém, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo da Silva, veio lançar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), desenvolvido através da Telebras, em parceria com a Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), utilizando as mesmas infovias do programa Navega Pará, lançado em 2009.

Mas, ao contrário deste programa, que disponibiliza a navegação na internet através dos infocentros em vários municípios do Estado, o PNBL disponibilizará o serviço banda larga em domicílios, a partir de provedores que se integrarão ao programa nos municípios, ofertando o serviço de internet ao custo mensal de R$ 35,90 com capacidade de um mega, valor considerado justo pelo governo federal e que é o mesmo para todas as regiões do país. Em alguns municípios paraenses, o custo mensal para se ter o serviço de internet chega até a R$ 3 mil, como é caso de Breves, na ilha do Marajó.

Além do ministro Paulo Bernardo, participaram da cerimônia de lançamento do PNBL Pará, o presidente da Eletrobras, Caio Bonilha, o presidente da Prodepa, Théo Pires e o governador do Pará, Simão Jatene.

Prodepa e Eletrobras assinaram o termo de cooperação técnica em março de 2012 para integração das redes de telecomunicações federal e estadual. Paulo Bernardo informou que até agora foram investidos pelo Ministério das Comunicações R$ 100 milhões no PNBL na região Norte. No Pará, segundo Simão Jatene, foram disponibilizadas R$ 25 milhões para a viabilização da banda larga, através do PNBL Pará.

“Essa parceria permite que se multiplique os recursos, porque se utiliza sistemas já em funcionamento e expande para o número bem maior de pessoas. A principal questão é que em pleno século XXI a internet acaba sendo instrumento de cidadania”, afirmou Jatene.



MUNICÍPIOS

O Navega Pará, segundo dados da Prodepa, atende atualmente 62 municípios do Pará. A perspectiva, após a implantação da primeira fase do PNBL no Estado, é alcançar 82 municípios, ou seja, 79% de toda população paraense. Mas, a perspectiva é que o programa se estenda por todos os 144 municípios nas fases que se seguirão.

Segundo o ministro, a previsão é alcançar entre 85% a 90% dos domicílios brasileiros em um período de três anos dispondo de serviço banda larga. O investimento geral da Telebras em 2012 no PNBL foi de R$ 600 milhões, sendo R$ 100 milhões para o programa na região Norte. A parceria com a Prodepa, segundo Paulo Bernardo, facilitou a implantação do programa.

O objetivo é que a região Norte alcance a mesma média nacional. “Ter internet na Amazônia significa cidadania, integração, porque muitas vezes as estradas são rios, regiões de difícil acesso. Por isso, a inclusão digital é muito importante”, definiu Paulo Bernardo.

A primeira fase do PNBL Pará já está sendo implantada. São 600 quilômetros de infovias, com início em Imperatriz (MA) até Belém, com previsão de alcançar 21 municípios até o final deste ano. A segunda fase, prevista para funcionar em 2014, se estenderá entre os municípios de Tucuruí até Santarém. A terceira fase se estenderá de Marabá a Redenção, levando o serviço para todo o sul e sudeste do Estado.

Porém, o arquipélago do Marajó ficou para o segundo plano. De acordo com Paulo Bernardo, a informação que obteve no Pará é que alguns municípios da ilha já dispõem do serviço, através de rádio, mas assegura que há uma grande preocupação do governo federal em disponibilizar a banda larga para a região marajoara, especialmente, pelos baixos índices de desenvolvimento dos municípios locais. “Já temos fibra chegando lá, através do programa do Amapá, que já dispõe do PNBL”, garantiu.


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