segunda-feira, 9 de julho de 2012

Agricultura Familiar terá crédito de R$18 bi com juros abaixo da inflação, diz presidenta Dilma


Fonte: Blog do Planalto



O Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013 vai destinar R$ 18 bilhões em crédito, com juros menores que a inflação, para financiar o investimento e a produção em mais de 4 milhões de pequenas propriedades rurais em todo o país, afirmou hoje (9) a presidenta Dilma Rousseff , no programa de rádio Café com a Presidenta.

“Esse Plano Safra é o maior já lançado no país e ele reafirma a importância da agricultura familiar na produção de alimentos, na produção sustentável e para nós crescermos e incluirmos a população que mora na zona rural nos ganhos deste crescimento”, disse.

Segundo a presidenta, o governo ainda irá disponibilizar no Plano Safra mais R$ 4,2 bilhões para garantir o seguro, a assistência técnica e dar apoio à comercialização da agricultura familiar. Os juros para o investimento serão de no máximo 2% ao ano e para o custeio, 4% ao ano.

“Grande parte do feijão, do milho, da mandioca, do leite e das hortaliças consumidas no Brasil vem das mais 4 milhões de pequenas propriedades rurais. Por isso, tenho certeza de que esse Plano Safra é um forte estímulo para a nossa agricultura familiar”.

As compras do governo também são importantes na geração de renda para a agricultura familiar. Como destacou a presidenta, 30% dos alimentos que são servidos na merenda das escolas públicas em todo o país provêm da agricultura familiar.

No Plano Safra deste ano, como salientou Dilma, o governo aumentou de R$ 9 mil para R$ 20 mil o total que cada agricultor pode vender direto para o governo. Além disso, os agricultores familiares vão poder vender para abastecer hospitais públicos, restaurantes universitários, presídios e quartéis e também diretamente para os governos estaduais e as prefeituras.

“O agricultor que produz sabe que sua produção terá comprador e que será vendida por um preço justo. Isso é importante para o produtor, mas é bom também para os órgãos públicos, que vão comprar produtos de qualidade, frescos, saudáveis e sem intermediários”.

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