Fonte: Portal ORM
Um ato ecumênico com representantes de várias religiões vai lembrar os 16 anos da morte de 19 trabalhadores rurais sem-terra, em confronto com a policiais militares, na manhã desta terça-feira (17), na chamada Curva do 'S', em Eldorado do Carajás, no sudeste paraense, local onde ocorreram as mortes. O episódio ficou conhecido como Massacre de Eldorado. Este ano a coordenação do MST (Movimento Sem Terra) optou por não realizar programação na capital no dia do massacre. Uma reunião com órgãos ligados a questão agrária, que deve acontecer no final do mês, substituiu a programação na capital.
Segundo o coordenador do MST no Pará, Ulisses Manaças, a decisão de não realizar programação simultaneamente na capital foi por questões financeiras. 'Foi mais a questão de infraestrutura para montar o acampamento. Então decidimos manter somente a programação em Eldorado, que foi iniciada no dia 10 deste mês', explicou.
Em Eldorado o MST montou um acampamento pedagógico com cerca de 700 jovens. 'Lá eles estão participando de um estudo da realidade agrária brasileira, com oficinas e atividades culturais, encerrando com o ato de amanhã', explica Ulisses.
O ato acontece às 17 horas, horário em que ocorreu o massacre, em frente ao memorial das castanheiras, onde 19 árvores mortas representam as vítimas do massacre.
Abril Vermelho- Como parte da programação do 'Abril Vermelho', Integrantes do Movimento Sem Terra vão tentar marcar uma rodada de negociação com representantes de órgãos ligados à questão agrária para discutir a pauta de reivindicações da categoria. Entre os órgãos estão a Emater Sagri, Iterpa e Incra.
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