O deputado Airton Faleiro
assinou hoje na presença dos movimentos sociais o requerimento de autoria do Deputado Edmilson Rodrigues, para a criação de
Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI na ALEPA, com a finalidade de
investigar a existência de possíveis grupos de extermínios ou milícias atuando
no Pará com participação de militares. Segundo o texto entregue pelos
movimentos, o extermínio ocorrido na noite do dia 04 de novembro expressa o
quão oposto está a população paraense, haja vista que o Pará é o sétimo estado mais
violento do Brasil.
Os
deputados estiveram reunidos com os movimentos e ouviram atenciosamente as reivindicações,
onde enfatizaram que as mortes ocorridas no dia 04 têm o envolvimento de
agentes de segurança pública com milícias e grupos de extermínios, frente à
quantidade de denúncias que têm surgido, também exigiram que o governo do
estado garanta a assistência psicossocial aos familiares das vítimas entre
outras pautas.
O Deputado Faleiro ressaltou que este episódio simboliza duas coisas: “A polícia do Pará perdeu o controle da
Segurança Pública e o Governador perdeu o controle da polícia” e “Bandido bom
não é bandido morto e sim na cadeia”. Disse Faleiro.
O parlamentar afirmou que o Pará vive na situação de instabilidade na
segurança pública e não de normalidade como o Secretário de Segurança Pública Luiz
Fernandes havia dito na semana passada em reunião na ALEPA, e exigiu
providências do Governo do Estado na investigação e punição tanto de quem
assassinou o Cabo Antônio Marco da Silva Figueiredo pertencente à Ronda Tática
Metropolitana (Rotam) quanto as mortes dos civis.
Faleiro repudiou
qualquer ato de desequilíbrio ou revide da polícia em fazer justiça com as
próprias mãos, Ao mesmo tempo o parlamentar repudiou veementemente o
assassinato do agente de segurança pública
Conforme o agendado, ficou
acertado para amanhã ter uma nova reunião na ALEPA onde será prestado
informações das investigações e, na oportunidade, o secretário apresentará o
plano estratégico de segurança pública para o Estado do Pará.
A instalação da CPI depende agora de completar o número de assinaturas e
de sua instalação pela mesa diretora, que segundo o Presidente da casa Marcio
Miranda, o fará assim que a mesma atingir o quórum suficiente de assinaturas.
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