sábado, 3 de maio de 2014

CAOS TRANSITO ALMIRANTE BARROSO





O buraco engolindo uma cidade.





Não dá para entender como nos dias atuais, com tantos equipamentos e maquinários modernos, a Prefeitura de Belém e a Cosanpa, não conseguem avançar nas obras de recuperação da adutora de água que rompeu, no sábado passado, provocando uma enorme erosão do terreno na Av. Almirante Barroso, cujo resultado reflete no caos do transporte urbano em toda a RMB.


No mesmo dia, Sesan e Cosanpa iniciaram as obras da adutora prometendo que em quatro dias tudo estaria resolvido. Estamos na quarta-feira e o buraco só fez aumentar, em decorrência das fortes chuvas que caem nas tardes de Belém o próprio jornal O LIBERAL, reconhece, em manchete, que as obras estão sem previsão para finalizar e o tráfego continuará com congestionamentos de duas horas ou mais, complicando a vida de milhares de pessoas que utilizam a Almirante Barroso.


Atrasos no horário do trabalho, das escolas, dos compromissos agendados, essa é a triste realidade da população da RMB independente da classe social. " Aqui sofre o rico e sofre o pobre", declara a
doméstica Keyla Costa, que trabalha no bairro Batista Campos e mora na Cidade Nova.


A verdade é que o poder público não está preparado para solucionar situações simples como essa, que se avolumam no período de chuvas com um solo argiloso e fraco como o nosso.


Mas estava certo que as chuvas voltariam a cair nos dias posteriores e nada foi feito para evitar que esse volume de água voltasse a inundar a cratera, atrasando ainda mais as obras. Um sistema de contenção não resolveria o problema ? A Holanda está situada abaixo do nível do mar e nem por isso o país vive com água pelas ruas e calçadas.


O que se nota é o sucateamento de equipamentos dos órgãos encarregados de zelar pela cidade, o despreparado na realização de obras urbanas, que deixam buracos na ruas, asfaltos de segunda, o avanço dos edifícios sobre a orla da cidade, como vem denunciando diversos movimentos sociais, praças mal cuidadas, passarelas relegadas ao abandono, enfim, triste Belém, que em breve vai festejar 400 anos, com seu maior símbolo, as mangueiras centenárias, morrendo a cada dia e vendo as ervas de passarinho sorverem toda a sua energia.

Deputado Airon Faleiro
30/04/14

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