quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Mais médicos chegam ao oeste do Pará até o final de março, diz ministro.

Em coletiva à imprensa na tarde desta segunda-feira (20), em Santarém, oeste do Pará, após visitar a tribo indígena Zoé, o ministro da saúde Alexandre Padilha, informou que novos médicos devem chegar à região por meio do programa do governo federal Mais Médicos, até o final do mês de março.
Padilha destacou que atualmente existem seis médicos, entre brasileiros e cubanos, atuando nas aldeias da região. “A população indígena vai ganhar muito agora também com a chegada dos médicos. Nós vamos aumentar ainda mais a chegada desses médicos, até o final do mês de março chegam mais profissionais. Não só para a área indígena, mas para o conjunto dos municípios da região oeste do Pará”, afirmou.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa), registrados até o final de dezembro de 2013, a região do Tapajós e Baixo Amazonas possui 63 médicos do programa. O município de Santarém foi o que mais recebeu profissionais até o momento e conta com o trabalho de 13 médicos.

Residência em Neurocirurgia
Durante a entrevista, o ministro disse que por meio do programa também será possível abrir novas vagas de formação para especialistas. Entre elas, residência em neurocirurgia, que deverá ser gerenciada pelo diretor técnico do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), o neurocirurgião Érik Jennings. As vagas serão disponibilizadas no próprio hospital. “O principal fator de fixação para um médico, é onde ele faz a residência médica, então vai ajudar muito a fixar médicos especialista aqui em Santarém”, enfatizou Padilha.
De acordo com o ministro, até o final de março, 46 milhões de brasileiros serão beneficiados com os serviços dos novos profissionais que passarão a atender nos postos de saúde.
Mais Médicos
O programa Mais Médicos foi lançado em 8 de julho e, de acordo com o governo federal, tem o objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país.
Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados. Como definido desde o lançamento, os brasileiros têm prioridade no preenchimento dos postos apontados e as vagas remanescentes são oferecidas aos estrangeiros.

Fonte: http://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2014/01/mais-medicos-chegam-ao-oeste-do-para-ate-o-final-de-marco-diz-ministro.html

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