sexta-feira, 3 de maio de 2013

AUDIENCIA PÚBLICA EM ITAITUBA

Participei hoje de Audiencia Publica em Itaituba, em pauta o decreto 714 do governo do estado que proibe a atividade garimpeira nas proximidades do rio Tapajós.
No final do ano passado, apresentei requerimento na Assembleia Legislativa do Estado do Pará, solicitando a criação de uma comissão externa com a finalidade de ajudar no processo de regularização das atividades minerárias nessa região do Tapajós.




Noticia do Diário do Pará


Tensão marca audiência pública em Itaituba

                                        O auditório ficou lotado para a audiência (Foto: Pedro Fernandes)

Tensão e muita discussão marcaram a audiência pública sobre o decreto 714 do governo do estado. O evento aconteceu nesta sexta (3), no ginásio municipal de Itaituba, no oeste paraense.
Milhares de pessoas lotaram as arquibancadas e a quadra, para acompanhar os pronunciamentos de políticos, empresários, representantes de entidades de classe e lideranças de vários segmentos. Os prefeitos de Itaituba, Jacareacanga e Trairão foram os primeiros a se pronunciar, defendendo a revogação ou, no mínimo, a revisão do Decreto 714, do governo paraense, que estabelece novos critérios para a garimpagem na região do rio Tapajós. O decreto reforça a proibição da exploração mineral nas margens dos afluentes do rio Tapajós.
Um dos momentos mais tensos da audiência foi quando o deputado federal Dudimar Paxiúba (PSDB) foi convocado para se pronunciar. As vaias do público interromperam o pronunciamento por duas vezes, forçando a intervenção do cerimonial.
Outro momento tenso na audiência foi durante o pronunciamento do vereador Wescley Tomaz, que convocou o secretário José Colares a vestir a camisa do movimento.
José Colares se comprometeu a vestir a camisa do movimento e defender os seus propósitos, mas também voltou a defender o decreto.
Uma nova reunião foi marcada para este sábado (4), na Câmara de Vereadores, quando o assunto volta a ser discutido, desta vez com o fechamento de um acordo e para criar um prazo superior a 60 dias para que a regularização se proceda conforme estabelecido em lei.

(DOL, com informações do repórter Mauro Torres/Sucursal do Diário do Pará em Itaituba)




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