Garimpagem no Rio Tapajós: Faleiro participará de audiência pública sobre decreto do governo estadual que proíbe atividade
Por assessoria
O deputado estadual Aírton Faleiro, junto com o deputado federal Zé
Geraldo (ambos do PT) participarão no próximo dia 3 de maio em Itaituba
de audiência pública que visa debater o decreto nº 714 de 5 de abril de
2013 e propor alternativas que viabilizem a garimpagem na região. A
audiência será realizada às 14 horas, no Clube Atlético Cearense.
O decreto foi publicado no dia 15 no Diário Oficial do Estado,
proibindo os trabalhos de lavra garimpeira, nas áreas próximas ao Rio
Tapajós. Agora, a concessão ou renovação de licenças ambientais minerais
no leito do rio somente serão possíveis após análise técnica da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
Diante da
situação - uma vez que a atividade é o grande aporte econômico de
muitas famílias e da região - foi formado o “Movimento em Defesa da
Legalização da Garimpagem Regional” sob a coordenação do garimpeiro
Luiz Rodrigues da Silva, conhecido como Luis Barbudo e composto por
representantes dos garimpos de Jatobá, Creporizinho, Creporizão, Rato,
Bom Jardim, Água Branca, Jardim do ouro e das áreas indígenas próximas à
Jacareacanga: Porto Rico, São José, Rio das tropas e outros.
De acordo com o vereador João Paulo (PT-Itaituba) o clima na região é de
insegurança e instabilidade. “A economia depende da garimpagem do
ouro, então isso (o decreto) vem a acertar em cheio a economia”, diz. O
parlamentar destaca a situação do município de Jacareacanga cuja
economia gira 90% em torno da atividade e que será bastante afetado. “O
decreto só aborda a questão ambiental e não a social, até hoje a
garimpagem está em plena atividade, mas é claro que precisa de
ordenação, de regularização. Na audiência queremos construir com o
governo estadual uma alternativa que faça essa ordenação mas sem
prejuízos como o que está acontecendo com o decreto”, ressalta.
Para o deputado Faleiro há necessidade de regularizar a atividade, mas
há também é necessário considerar o aspecto social e econômico sobre a
situação. “Sou conhecedor da real situação de ilegalidade da atividade
garimpeira na região. No entanto, tenho a impressão de que o decreto
recai no erro de paralisar a atividade sem um plano de transição que
considere a necessidade econômica e social das famílias ao mesmo tempo
que se caminhe para a regularização desejada”, conclui.
Deputado,
ResponderExcluirSendo conhecedor da ilegalidade por que continuar com ela.Não coloque "band aid" em nome de uma tal "economia" em detrimento do que o povo decidiu quando elegeu legisladores legislar. Modifique a lei se puder, mas não seja permisso com o que está errado.