quinta-feira, 22 de março de 2012

Águas e desenvolvimento humano na Amazônia


Aírton Faleiro

Deputado Estadual

Embora tardiamente estamos vivendo uma época em que a humanidade está pensando com mais responsabilidade sobre a utilização dos nossos recursos naturais. Essa é uma discussão global. Aqui na Amazônia, temos nossas preocupações particulares concentradas no desafio de buscar o uso inteligente da natureza aliado ao desenvolvimento humano.

No Dia Mundial da Água (22/03) estamos nivelados com o mundo e com as comunidades que compõem esse complexo universo da floresta para discutirmos alternativas e soluções para continuarmos trilhando o caminho da sustentabilidade. Estamos, inclusive, no centro dos debates internacionais sobre o meio ambiente, representados pela presidenta Dilma. Acredito que nossa sociedade, hoje, está mais consciente e com mais informações para entender os grandes riscos para o presente e para o futuro com o uso desordenado da natureza e em condições de contribuir para a garantia de um futuro para as próximas gerações. Creio firmemente que o ser humano é inteligente demais para permitir a autodestruição.

O Pará já semeou ações – na gestão de Ana Júlia (PT) - para possibilitar o tão almejado desenvolvimento sustentável. Podemos destacar os programas Água para Todos e Campo Cidadão, o Zoneamento Ecológico Econômico em detalhes e também a criação de um órgão estadual especificamente focado para o tema, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente – Sema (que juntamente com a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia resultou do desmembramento da antiga Sectam que reunia as áreas de ciência, tecnologia e meio ambiente sob a mesma competência), além da criação do Instituto de Desenvolvimento Florestal-Ideflor e da regularização ambiental com o Cadastro Ambiental Rural. Estas e muitas outras ações fazem parte de uma mesma bandeira que é de atenção e proteção ao ser humano e ao meio ambiente.

Nós, da região amazônica, detemos a maior porção de água doce do mundo, uma riqueza de valor incalculável, mas que pode ser esgotada. A nossa floresta, considerada por muitos como “pulmão do mundo”, também pode desaparecer. O uso consciente e manutenção destes importantes elementos da nossa realidade depende de nossas decisões e ações urgentes. O meio ambiente precisa de nós e nós precisamos do meio ambiente. Da atitude de cada um podemos fazer uma rede de ações em favor da casa onde vivemos, a Amazônia e do planeta que habitamos.

Como já afirmei somos inteligentes o suficiente para promover nossa existência. Por isso clamo a todos que nesta data façamos uma reflexão para construirmos o mundo que queremos.

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