Fonte: Blog do Planalto
Em um ano, o programa Saúde não tem Preço distribuiu 7,8 milhões de medicamentos para o tratamento da hipertensão e diabetes, informou hoje (13) a presidenta Dilma Rousseff, durante o programa Café com a Presidenta. Somente em janeiro deste ano, 3,2 milhões de pacientes retiraram esses medicamentos em mais de 20.300 farmácias credenciadas na rede Aqui tem Farmácia Popular, mais que o triplo do registrado em janeiro do ano passado.
“Os números mostram que o Saúde não Tem Preço é um sucesso. Lançamos o programa em fevereiro do ano passado, de lá para cá, mais que triplicou o número de diabéticos e hipertensos que recebem remédio de graça na Farmácia Popular (…). Há um ano, quando o usuário ainda pagava 10% do valor do remédio, esse número era bem menor, era 853 mil pacientes.”, afirmou.
A presidenta comentou, ainda, a expansão da rede Farmácia Popular, que chegou, neste período, a 781 municípios que não tinham nenhuma farmácia credenciada no programa, atingindo o total de 20.300 farmácias participantes. De acordo com ela, o Ministério da Saúde identificou onde está a população mais pobre, tanto nas grandes cidades como no interior do Brasil, e está estimulando o credenciamento de novas farmácias nesses municípios.
Além dos remédios gratuitos para a pressão alta e diabetes – ressaltou a presidenta –, nessas farmácias, as pessoas também podem procurar medicamentos com desconto de até 90% para tratar asma, colesterol alto, osteoporose, rinite e ainda anticoncepcionais e fraldas geriátricas.
“Esse programa do governo é o de maior cobertura na distribuição gratuita de remédios do mundo. Neste ano, vamos investir, por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS, R$ 7,7 bilhões só na compra de medicamentos. Além dos remédios que são distribuídos no Aqui tem Farmácia Popular, o SUS garante os remédios para o tratamento contínuo de pacientes com câncer, Aids, doenças renais, hepatites, Alzheimer, que são acompanhadas nos hospitais e nas unidades de saúde”, disse.
Dilma Rousseff destacou que, além de melhor a qualidade de vida das pessoas, o programa resulta em economia de recursos do SUS, uma vez que, desde seu lançamento, o número de internações por conta de diabetes e de hipertensão diminuiu. Em 2011, foram menos 8,4 mil internações por causa da hipertensão e 2,7 mil a menos por causa da diabetes. Outro resultado importante do programa foi o aumento do controle da distribuição dos medicamentos:quando uma pessoa pega o remédio, a farmácia tem que tirar uma cópia da receita, com o registro do médico e o CPF do paciente para o controle do Ministério da Saúde.
“Oferecer saúde pública gratuita e de qualidade é um grande desafio. Ainda temos muito que avançar, mas estamos enfrentando o desafio com ações como essas: a distribuição gratuita de remédios, um investimento nas emergências dos hospitais, o atendimento dos doentes em sua casa e outras ações que contribuem para melhorar os serviços prestados e dar mais eficiência ao SUS. Eu fico feliz de ver que essas ações estão dando certo, porque todos os brasileiros e as brasileiras merecem, igualmente, ter serviços de saúde de qualidade”, concluiu.
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