Em recente pronunciamento na tribuna da Assembléia Legislativa, disse que o governo Simão Jatene ainda não havia dito a que veio, tamanha era a falta de controle do governador sobre as diversas áreas de governo.
Hoje reafirmo que o Pará está sem controle e sem governo.
Se não, vejamos: na área da educação, quase 800 mil estudantes estão sem aulas, por conta da greve dos professores. O governo não dá uma solução para o problema e radicaliza o movimento para os grevistas e quem paga este desgoverno são os estudantes.
Na área da saúde, assistimos preocupados, o avanço dos casos da doença de Chagas. Já são 94 casos confirmados da doença, a maioria em Belém. Até agora não vimos um combate efetivo através da Secretaria de Saúde do Estado e quem paga por este desgoverno, é a população.
O Departamento Estadual de Trânsito entrou em greve nesta segunda feira (31). O problema é salarial. Onde está o governo para resolver esta situação?.
Na segurança pública, nem se fala. O caos é ainda maior. Só no último final de semana foram oito homicídios. A desculpa do governo é que se trata de acerto de contas. Agora virou moda a polícia dar essa desculpa, assim fica fácil explicar a situação de tantos homicídios no nosso estado. A violência e assassinatos no campo de lideranças prosseguem aumentando. Para piorar, um posto da Polícia Militar em Água Azul do Norte, foi invadido e totalmente destruído pelo fogo. Ou seja, o governo está sendo ridicularizado pela criminalidade. Mas não é só. Pecuaristas do Marajó querem criar uma espécie de gabinete de crise para resolver de imediato o que eles chamam de “Poder paralelo de criminalidade na Ilha do Marajó”.
Se o estado já tem o poder paralelo do crime, onde está o governador Simão Jatene?
O inverno está chegando e a maioria das estradas estaduais não receberam nem obras durante esse primeiro ano de governo e nem recurso de orçamento.
Portanto, temos razão em dizer que o Plano Plurianual (PPA) poderá servir para mudar os rumos do governo, mas, do jeito que está não sinaliza para a melhoria em nenhuma dessas áreas.
Seria o caso da instalação de um gabinete de crise no Estado?.
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