quinta-feira, 7 de julho de 2011

Movimentos sociais realizam mobilização em Belém

Fonte: Portal ORM

Vários movimentos sociais e sindicalistas ligados à CUT (Central Única de Trabalhadores) e MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) participam do Dia Nacional de Mobilização da CUT, comemorado nesta quarta-feira (6), em várias capitais do país. Em Belém, um ato marcou a data em frente à Alepa (Assembleia Legislativa do Pará). Os constantes assassinatos e ameaças de mortes contra trabalhadores rurais e lideranças camponesas foram lembrados pelo movimento, que pediu ainda melhorias na educação, saúde e segurança do país. Acompanhados de um carro som e vestindo vermelho, após o ato na frente da Alepa, os integrantes dos movimentos marcharam pelas ruas de Belém até chegar à Praça da República.


'É importante estarmos aqui para demonstrar que não podemos mais continuar a conviver com mortes sem que haja punição para os culpados. A CUT veio até o Pará exigir mais segurança para os trabalhadores rurais e lideranças camponesas', desabafou o presidente da CUT, Artur Henrique. Ele destacou ainda as outras reivindicações do Dia Nacional de Mobilização. 'Os pontos prioritários da pauta envolvem o trabalho e a luta por salários dignos. Também estamos contra a precarização e terceirização do ensino público e exigimos alimentos mais baratos na mesa dos brasileiros, por meio da reforma agrária, e somos contra o modelo agrário atual. O movimento também não concorda com a privatização dos aeroportos e isso precisa ser amplamente discutido ainda', explica.

Além da CUT e MST, também participam do movimento a CMP (Central de Movimentos Populares), a Marcha Mundial de Mulheres e a FUP (Federação Única dos Petroleiros) e outras entidades da CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais). Por volta das 14h, representantes do movimento devem ser recebidos pelo Secretário de Segurança Pública, Luis Fenandes, para saber como andam as investigações sobre os assassinatos de agricultores e sindicalistas no Estado.


Para Miriam Andrade, presidente estadual da CUT, o momento também é de lutar pelos trabalhadores do Estado. 'Desde o governo passado, nós lutamos por melhores ganhos salariais e bem estar dos nossos trabalhadores. Com os grandes projetos, serão atraídos muitos empregos e a maioria dos nossos trabalhadores não estão preparado ou não há qualificação suficiente. Isso por que o Estado hoje é ausente e as políticas públicas para os trabalhadores também precisam ser ampliadas,' finaliza.

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